Desde 14 de maio, quando foi registrado o primeiro óbito por covid-19 em Santa Maria, 60 pessoas já morreram da doença no município, conforme dados dos boletins oficiais divulgados pela prefeitura até sexta-feira. A cidade, no entanto, manteve-se na bandeira laranja, segundo mapa preliminar de distanciamento controlado divulgado pelo governo estadual no final da tarde de sexta-feira, que aponta, pela primeira vez, todas regiões com risco epidemiológico médio. Essa situação não muda o funcionamento do comércio, por exemplo.
Até agora, desde 21 de março, quando foi anunciado o primeiro diagnóstico positivo, foram confirmados 4.188 casos na cidade, sendo que 3.152 pacientes foram curados. Outros 738 continuam sendo acompanhados.
A média de dias em que as pessoas ficam internadas é de 15 dias. Esses dados também são do Observatório de Informações em Saúde. Na página do Observatório da UFSM, há gráficos e informações sobre a evolução da doença, contaminação por sexo e idade, bem como projeções.
De acordo com os dados oficiais no município (divulgados diariamente pela prefeitura), agosto foi o mês com o maior número de óbitos registrados, num total de 18. A seguir, vêm setembro, com 15, e junho, com 14. Maio, mês do primeiro registro oficial, foi o que teve menos mortes, apenas três.
A maioria dos atendimentos, incluindo internações, ocorreu no Hospital de Caridade D.r Astrogildo de Azevedo, enquanto o Hospital Regional atendeu 12 pacientes. A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) atendeu nove casos, alguns deles encaminhados a outras instituições. O Pronto-Atendimento Municipal (PAM) atendeu um paciente. Quatro doentes morreram sem internação hospitalar.
Desemprego sobe quase 28% em 4 meses de pandemia, aponta IBGE
A primeira vítima fatal em Santa Maria foi uma mulher de 60 anos, que ficou 15 dias internada. Como a maioria dos mortos, ela tinha registro de doenças prévias, situação de 53 pacientes, conforme apurado nos boletins da prefeitura pelo Paralelo29. Do total, 41 foram internados, a maioria em UTI.
Fernanda conseguiu derrotar o coronavírus e concluir faculdade
A terapeuta e esteticista Fernanda Bianchin Londero, 40 anos, é um exemplo de superação. Ela não só venceu a Covid-19, como, também, conseguiu entregar seu trabalho de conclusão de curso na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). Como resultado de seu esforço para se formar ainda neste primeiro semestre de 2020, terminou seu Estágio Supervisionado de maneira diferenciada, devido às sequelas que apresentava pela contaminação do vírus. Fernanda recebeu o seu diploma de Tecnóloga em Estética e Cosmética no último dia 17, apesar da pandemia.
O detalhe é que ela concluiu além do TCC, o Estágio Supervisionado de maneira domiciliar, pois as dores articulares e a falta de força para caminhar a impossibilitavam de ir até a faculdade. Por orientação médica, fez seus atendimentos em casa, após liberação do período de contágio. No trabalho prático da disciplina de Facial, obteve ótimo resultado no tratamento de microagulhamento (procedimento estético com agulhas especiais) em paciente com cicatrizes de acne, em apenas três sessões.
O protocolo criado por Fernanda está fora dos relatos de casos em literaturas e fez toda diferença, o que garantiu elogios da professora e uma ótima nota. As apresentações foram remotas, e as colegas e professores da faculdade prestaram o apoio necessário. A formatura também foi bastante diferente: não teve festa e nem mesmo solenidade de gabinete. Fernanda conta que foi até a Ulbra e, na capela, pegou o certificado num envelope dentro de um livro que foi deixado para cada formando.
O CONTÁGIO E AS DORES
“Tenho medo de pegar o vírus de novo”, diz esteticista
A esteticista acredita que foi infectada pelo vírus em 18 de junho após atender uma paciente. “Ela não estava contaminada, mas a mãe e o pai estavam contaminados e não sabiam. E assim que souberam me avisaram”, conta Fernanda, que, na época postou um vídeo no Facebook e no YouTube no qual faz um longo desabafo, falando dos sintomas da doença e alertando sobre os cuidados para não ser contaminado ou para não contaminar outras pessoas.
“Perdi a força nos músculos e fiquei um final de semana sem conseguir andar. Parecia que eu tinha uma bola de pingue-pongue na garganta e muito peso nas pernas. Fiquei dois meses sem sair de casa. Ainda sinto formigamento e dor nas articulações quando está para chover. Tenho medo de pegar de novo”, diz ela.
Nos primeiros quatro dias, a esteticista sentiu dores de cabeça e de ouvido. Depois, vieram dores na garganta, nas articulações, perda de paladar e do olfato e erupções na pele. Fernanda ainda teve problemas vasculares, urinário e renal. Tudo isso combinado com muito cansaço e dificuldades para caminhar. Apesar de não ter sido hospitalizada, ela fez tratamento médico com acompanhamento.
Companhia de pets e ajuda de amigos
Durante o isolamento, Fernanda, que mora sozinha, contou com a companhia das gatinhas Crystal e Pérola, e com a ajuda de familiares e amigos, que levaram remédios e alimentação. Mesmo assim, no vídeo, ela relata o quanto é desesperador estar isolada. Ela diz, ainda, que recorreu à meditação e a técnicas de respiração como apoio para a recuperação.
Três meses após ter contraído o novo coronavírus, a terapeuta e esteticista já está trabalhando com todos cuidados recomendados. Ela também continua tomando um anticoagulante para evitar trombose. Fernanda faz questão de deixar uma mensagem: “Estou vivendo cada instante os sentimentos do coração, com meu lema eterno: Confia e segue”. Por fim, diz que sempre “confiou no Universo, com gratidão”.
Enfermeira aposentada não resistiu após cinco dias internada
A aposentada Lenir Kozorosky, 88 anos, profissional de enfermagem do Ministério da Saúde, está entre os 59 moradores de Santa Maria que não resistiram ao vírus da covid-19. Ela morreu em 28 de julho, cinco dias após ser internada na UTI do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo. Desde fevereiro, quando deixou Porto Alegre, a idosa morava em uma clínica privada e era acompanhada por familiares.
Conforme o advogado Hércules Antonio Kozorosky, 65 anos, filho de Lenir, a mãe se mudou da Capital para Santa Maria para ser melhor assistida. Em 23 de julho, segundo ele, a idosa foi levada ao Caridade por conta de sintomas de gripe. E morreu em menos de uma semana. Kozorosky acredita que a mãe, que, conforme ele, não tinha problemas de saúde, se contaminou na instituição em que morava.
Kozorosky e mais uma pessoa da família também foram diagnosticados com a doença. Jogador de futebol amador, o advogado conta que o vírus atingiu seus pulmões, mas sem causar problemas graves. Ele ficou quase uma semana doente e tomando medicamento.
“Nós sepultamos a mãe e fomos fazer o exame. Fiquei de 2 a 8 de agosto doente”, conta Korosky, que já está recuperado, assim como o outro familiar infectado.
Pandemia evolui na periferia da cidade, diz secretário de Saúde
Paralelo 29 – Como o senhor avalia a evolução da pandemia em Santa Maria?
Guilherme Ribas – Nesses 6 meses, tivemos diferentes cenários. Primeiro, de conhecer o vírus. Segundo, o avanço pelo Brasil e sua evolução. Terceiro, com o aumento quantitativo de testes e a ampliação dos critérios de testagem. No quarto cenário, a realização de testes para o diagnóstico precoce da doença. Em meio a isso, nos preparamos para o credenciamento de leitos de UTI e clínicos exclusivos para pacientes com Covid-19. De zero leitos, em março, atualmente, contamos com 55 leitos UTI Covid. Neste momento, percebemos a evolução da pandemia atingindo regiões periféricas do município. Porém, já trabalhamos com protocolos estabelecidos e ações preventivas.
Paralelo 29 – Que ações o senhor destaca no combate à disseminação do vírus?
Ribas – Desde o começo da pandemia, ainda sem conhecer muito o vírus, tivemos um planejamento por meio do Comitê Estratégico de Acompanhamento da Covid-19, uma união de esforços das redes pública e privada de saúde, além de outras entidades, com foco na busca de leitos. Também estabelecemos fluxos das referências para o tratamento da doença, por meio da UPA, do Pronto-Atendimento do Patronato e do Centro de Referência Municipal da Covid-19, evoluindo para ações de monitoramento e controle da doença. Além disso, uma das principais ações foram as parcerias entre o município e entidades que foram fortificadas. Destacamos a compra de kits de testes PCR feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e os processos de coleta e análise dos exames por meio da UFSM, da UFN e do Lacen, diminuindo o tempo de espera e melhorando o diagnóstico. Com isso, Santa Maria é um dos municípios gaúchos que mais realiza testes na população. Até 18 de setembro, mais de 24,3 mil pessoas já foram testadas.
Paralelo 29 – A cidade (empresários, população) tem cumprido seu papel no combate à circulação do vírus?
Ribas – Grande parte da população tem seguido as recomendações para evitar a proliferação do vírus, bem como os empresários, que tiveram de se adaptar para proteger os clientes e os funcionários. Entretanto, sabemos que uma parcela ainda realiza aglomerações e não usa a máscara ou usa a proteção de forma errada. Para esses, a prefeitura atua por meio de uma fiscalização propositiva, como a Patrulha da Máscara, e efetiva, com a Fiscalização Municipal Integrada.
Observatório da UFSM faz projeção da pandemia no município
O gráfico acima é do Observatório de Saúde da UFSM. A linha azul simula o crescimento exponencial dos casos em Santa Maria, que no início da pandemia foi tido como sendo a forma do avanço da contaminação sem que a população estivesse em confinamento. Atualmente, a infecção em Santa Maria avança em um crescimento linear, segundo o Observatório.
Já a linha vermelha projeta o número de casos para o máximo de duas semanas, situação que pode ser corrigida, conforme evolução da pandemia na cidade. A projeção tem 97,59% de confiabilidade. Já a margem de confiança é de 95%.
NÚMEROS GLOBAIS
NO RIO GRANDE DO SUL
Casos confirmados 183.115
Mortes 4.574
NO BRASIL
Casos confirmados 4.692.579
Mortos 140.709
NO MUNDO
Casos confirmados 32.397.479
Mortos 985.748
O PERFIL DAS VÍTIMAS FATAIS EM SANTA MARIA
OS REGISTROS POR MÊS
SETEMBRO 15 óbitos
– Homem de 81 anos, internado em 11 de setembro no Hospital Regional e transferido para a UTI da mesma instituição no dia 22. Morreu em 24 de setembro. Tinha doença cardiovascular crônica, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e obesidade.
– Mulher de 67 anos, internada em 2 de setembro na UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 23 de setembro, após 21 dias de internação. Tinha doença neurológica crônica e hipertensão arterial sistêmica.
– Homem de 71 anos, atendido em 31 de agosto na UPA e internado em 6 de setembro no Hospital de Caridade. Morreu em 20 de setembro, após 14 dias de internação. Não há informação sobre doença prévia.
– Homem de 89 anos, internado dia 11 de setembro no Hospital Regional. Morreu no dia 12 de setembro após 1 dia de internação. Não foi internado em UTI. Tinha doença neurológica crônica e doença cardiovascular crônica.
– Homem de 85 anos, morador de lar para idosos em Santa Maria, encaminhado para a UPA em 10 de setembro. Morreu em 11 de setembro, 1 dia após ser encaminhado à unidade de saúde. Não foi internado em UTI. Tinha diabetes e doença neurológica crônica.
– Homem de 95 anos, internado em 6 de setembro no Hospital Regional. Morreu em 9 de setembro, após 3 dias de internação. Não foi internado em UTI. Tinha doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão e tabagismo.
– Mulher de 83 anos, internada na CTI Neurológica do Hospital de Caridade em 5 de setembro. Morreu em 8 de setembro, na CTI Covid, após 3 dias de internação. Tinha hipertensão arterial sistêmica, depressão, doença causada por gordura no sangue e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
– Criança do sexo masculino de 5 meses, internado em 22 de agosto no Hospital Universitário. Morreu em 7 de setembro, após 17 dias de internação, 2 deles em UTI. Tinha cardiopatia congênita grave e doença pulmonar.
– Homem de 63 anos, internado em 11 de setembro da UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 18 de setembro, após 7 dias de internação. Tinha doença cardiovascular crônica e diabetes.
– Homem de 80 anos, morador de Instituição de Longa Permanência de Idosos em Santa Maria, internado em 12 de setembro na UPA. Morreu em 15 de setembro, após 3 dias de internação. Tinha diabetes.
– Homem de 70 anos, internado em 4 de setembro no Hospital de Caridade. Morreu em 18 de setembro, após 14 dias de internação,11 deles em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica e diabetes.
– Mulher de 87 anos, internada em 12 de setembro no Hospital Geral. Morreu em 13 de setembro, após 1 dia de internação. Não foi internada em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica.
– Homem de 62 anos, foi atendido na UPA em 10 de setembro e voltou para casa. Morreu em 13 de setembro, após ser atendido pelo Samu, que atestou óbito por infarto, porém 1 dia depois foi confirmado diagnóstico de Covid-19. Tinha doença pulmonar crônica.
– Mulher de 79 anos, atendida na UPA em 13 de setembro. Morreu em 15 de setembro. Utilizou suporte respiratório não invasivo, mas não chegou a ser internada. Tinha doença cardiovascular crônica e diabetes.
– Homem de 90 anos, internado em 30 de agosto no Hospital Regional. Morreu em 16 de setembro. Não foi internado em UTI. Tinha doença neurológica crônica e hipertensão arterial sistêmica.
AGOSTO 18 óbitos
– Homem de 65 anos, morador de uma instituição de longa permanência para idosos em Santa Maria. Morreu em 30 de agosto, sem encaminhamento para internação hospitalar. Tinha doença cardiovascular crônica e cirrose hepática.
– Mulher de 65 anos, internada no Hospital Regional em 22 de agosto. Morreu em 5 de setembro, após 15 dias de internação. Não foi internada em UTI. Tinha diabetes e doença neurológica crônica.
– Mulher de 95 anos, internada em 25 de agosto no Hospital de Caridade. Morreu em 4 de setembro, após 10 dias de internação. Não foi internada em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica, hipertensão e insuficiência renal aguda.
– Homem de 53 anos, internado em 14 de agosto na UPA e transferido para a UTI do Hospital Regional. Morreu em 3 de setembro, após 20 dias de internação. Tinha diabetes.
– Mulher de 67 anos, internada na UTI do Hospital Universitário. Morreu em 31 de agosto, após 13 dias de internação. Tinha doença pulmonar crônica.
– Mulher de 72 anos, internada em 24 de agosto na UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 29 de agosto, após 5 dias de internação. Tinha doença neurológica crônica.
– Homem de 93 anos, internado em 21 de agosto no Hospital Regional. Morreu em 27 de agosto, após 6 dias de internação. Não foi internado em UTI. Tinha sequela de Acidente Vascular Encefálico, diabetes, doença cardiovascular crônica e tabagismo.
– Homem de 48 anos, internado em 30 de julho no Hospital de Caridade. Morreu em 15 de agosto, após 16 dias de internação. Não foi internado em UTI. Tinha imunodeficiência.
– Mulher de 82 anos, internada na UTI do Hospital Universitário em 9 de agosto. Morreu em 20 de agosto, após 11 dias de internação. Tinha Alzheimer.
– Homem de 77 anos, internado em 18 de agosto na UPA. Morreu em 19 de agosto, 1 dia após ser encaminhado à unidade de saúde. Não foi internado em UTI. Tinha doença renal, sequelas de doença cerebrovascular e hipertensão arterial sistêmica.
– Mulher de 88 anos, internada em 24 de julho no Hospital de Caridade. Morreu em 19 de agosto, após 22 dias de internação. Não foi internada em UTI. Tinha doença neurológica crônica, diabetes e hipertensão arterial sistêmica.
– Homem de 64 anos, internado em 14 de julho no Hospital Universitário. Morreu em 18 de agosto, após 35 dias de internação, 32 deles em UTI. Tinha doença renal crônica, imunodeficiência, diabetes e hipertensão arterial sistêmica.
– Adolescente de 14 anos do sexo masculino, internado no Hospital de Caridade em 8 de agosto. Morreu em 18 de agosto, após 10 dias de internação, 8 deles em UTI. Tinha doença pulmonar crônica.
– Mulher de 85 anos, internada em 7 de agosto no Hospital de Caridade. Morreu em 15 de agosto, após 8 dias de internação, 3 deles em UTI. Tinha doença neurológica crônica e doença vascular crônica.
– Mulher de 81 anos, internada em 31 de julho no Hospital de Caridade. Morreu em 12 de agosto, após 12 dias de internação, 5 deles em UTI. Tinha imunodepressão.
– Homem de 89 anos, internado em 1º de agosto, no Hospital de Caridade. Morreu em 11 de agosto, após 10 dias de internação. Não foi para UTI. Tinha cardiopatia, diabetes e doença hepática.
– Homem de 97 anos, morador de uma instituição de longa permanência para idosos em Santa Maria. Foi diagnosticado com a doença em 23 de julho e morreu em 3 de agosto, 11 dias após o resultado do exame. Não foi encaminhado para internação hospitalar. Tinha doença cardíaca crônica.
– Homem de 76 anos, morador de Instituição de Longa Permanência Para Idosos em Santa Maria. Morreu em 31 de agosto sem internação hospitalar. Não foi informado pela instituição se ele tinha alguma doença.
JULHO 10 óbitos
– Homem de 62 anos, internado em 9 de julho no Hospital Universitário por suspeita de linfoma abdominal. Morreu em 16 de julho, após 7 dias de internação. Não foi internado em UTI. Tinha imunodeficiência e hipertensão arterial sistêmica.
– Mulher de 91 anos, internada em 21 de julho no Hospital de Caridade. Morreu em 29 de julho, após 8 dias de internação, 6 deles em UTI. Tinha cardiopatia e asma.
– Mulher de 88 anos, internada em 23 de julho na UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 28 de julho, após 5 dias de internação. No boletim consta que era acamada, mas não há descrição de doenças.
– Mulher de 85 anos, internada em 13 de julho no Hospital de Caridade. Morreu em 23 julho, após 10 dias de internação. Não foi internada em UTI. Tinha doença neurológica crônica e imunodepressão.
– Mulher de 69 anos, internada em 24 de junho na UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 21 de julho, após 27 dias de internação. Tinha doença cardiovascular, doença renal crônica e transplante renal.
– Mulher de 91 anos, internada em 16 de julho na UPA, data em que foi transferida para o Hospital Regional. Morreu em 21 de julho, após 5 dias de internação. Não foi internada em UTI. Tinha doença neurológica crônica e enfisema pulmonar.
– Homem de 53 anos, internado em 8 de junho no Hospital Regional. Morreu em 13 de julho, após 35 dias de internação, 28 deles em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica e diabetes.
– Mulher de 74 anos, internada em 1º de julho na UTI do Hospital Regional. Morreu em 13 de julho, após 13 dias de internação, 10 deles em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica e doença neurológica crônica.
– Homem de 69 anos, internado em 24 de junho na UTI do Hospital Universitário. Morreu em 12 de julho, após 18 dias de internação. Tinha hipertensão, diabetes, doença pulmonar e obesidade.
– Mulher de 68 anos, internada em 30 de junho na UTI do Hospital de Caridade com síndrome respiratória aguda grave. Morreu em 5 de julho, após 6 dias de internação. Tinha hipertensão e diabetes.
JUNHO 14 óbitos
– Mulher de 76 anos, internada em 5 de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 26 de junho, após 21 dias de internação, 13 deles em UTI. Tinha hipertensão, diabetes e doença neurológica.
– Mulher de 84 anos, internada em 20 de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 25 de junho, após 5 dias de internação. Tinha câncer e fazia tratamento contra a doença.
– Homem de 68 anos, internado em nove de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 24 de junho, após 15 dias de internação, 11 deles em UTI. Tinha câncer e fazia tratamento contra a doença.
– Mulher de 68 anos, internada em 2 de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 23 de junho, após 23 dias de internação, 15 deles em UTI. Tinha diabetes.
– Homem de 80 anos, internado em 26 de maio no Hospital de Caridade. Morreu em 16 de junho, após 22 dias de internação, 14 deles em UTI. Tinha doença cardíaca e hipertensão.
– Homem de 73 anos, internado em 9 de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 18 de junho, após 8 dias de internação, 3 deles em UTI. Tinha imunodeficiência, câncer e doença hepática crônica.
– Homem de 69 anos, internado em 4 de junho no Hospital de Caridade. Morreu em 19 de junho, após 15 dias de internação, 13 deles em UTI. Tinha doença cardiovascular crônica, pneumatia crônica e tabagismo.
– Homem de 54 anos, internado em 25 de abril no Hospital de Caridade. Morreu em 18 de junho, após 54 dias de internação, 50 deles em UTI. Tinha imunodeficiência e câncer.
– Homem de 39 anos, internado em 12 de junho na UPA após ser atendido pelo Samu. Morreu em 12 de junho. Não tinha registro de doença.
– Mulher de 74 anos, internada em 5 de maio no Hospital de Caridade. Morreu em 14 de junho, após 40 dias de internação, 6 deles em UTI. Tinha doença respiratória crônica e hematológica.
– Homem de 84 anos, internado em 28 de maio no Hospital de Caridade. Morreu em 12 de junho, após 15 dias de internação, 5 deles em UTI. Tinha diabetes, hipertensão e doença pulmonar crônica.
– Homem de 76 anos, internado em 4 de junho na UTI do Hospital de Caridade. Morreu em 8 de junho, após 4 dias de internação. Não tinha registro de doença.
– Homem de 21 anos, internado em 11 de maio no Hospital Universitário por complicações diabéticas. Morreu em 5 de junho, após 25 dias de internação. Tinha diabetes.
– Mulher de 66 anos, internada em 18 de abril com quadro de apendicite. Após cirurgia, a paciente foi transferida para leito clínico na ala Covid-19 em 7 de maio. Em 8 de maio, ela foi internada em UTI. Morreu em 4 de junho, após 42 dias de internação, 27 deles em UTI.
MAIO 3 óbitos
– Mulher de 72 anos, internada em 25 de abril na UTI do Hospital Universitário. Morreu em 24 de maio, após 29 dias de internação. Tinha doenças respiratórias e cardíacas crônicas e diabetes.
– Mulher de 36 anos, internada em 14 de maio no PA Municipal com diagnóstico de AVC e transferida para a UPA. Morreu em 15 de maio, após 1 dia de internação. Não tinha registro de doenças.
– Mulher de 60 anos, internada em 30 de abril no Hospital Universitário, depois de passar 1 dia na UPA. Morreu em 14 de maio, após 15 dias de internação. Tinha diabetes, hipertensão e doença pulmonar crônica.