Mesmo tendo registrado uma morte nesta sexta-feira (9) e atingido um total de 79 óbitos em decorrência da Covid-19 desde o inicio da pandemia na cidade, Santa Maria saiu da bandeira vemelhra, que significa alto risco de transmissão do novo coronavírus, para a bandeira vermelha, que significa risco epidemiológico médio.
Esta semana, desde terça, a região Centro é a única com risco alto de contaminação. Conforme o governo do Estado, a região apresentou melhora de indicadores. O mapa é preliminar e as prefeituras que discordarem da sua classificação podem recorrer. O mapa definitivo da semana sai na segunda-feira.
Conforme o governo gaúcho, pela primeira vez desde o fim de junho, o Rio Grande do Sul volta a ter regiões classificadas em bandeira amarela (risco pequeno) . A última vez que o RS havia apresentado regiões em risco epidemiológico baixo foi na oitava rodada, entre 30 de junho e 6 de julho. Na 23ª semana do modelo de Distanciamento Controlado, divulgada nesta sexta (9), o Estado só apresenta bandeira amarela e laranja (risco epidemiológico médio).
As regiões de Bagé, Palmeira das Missões e Pelotas são as três que apresentaram melhora e passaram para bandeira amarela. As outras 18 regiões seguem classificadas como bandeira laranja.
A região Centro não recorreu ao governo na semana passada para tentar reverter a classificação, que, entre outras consequências, reduz o horário de funcionamento de atividades não essenciais, como o comércio lojista.
As histórias de 3 vítimas da Covid na cidade
O PERFIL DA VÍTIMA
- Homem de 63 anos, morador de Santa Maria, com registro de asma e tabagismo. Em 25 de setembro, ele deu entrada no Hospital de Caridade Dr Astrogildo de Azevedo, sendo transferido para a UTI três dias depois. O paciente teve o diagnóstico positivo para Covid-19 em 28 de setembro. Ele morreu nesta sexta-feira (9)
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), em todo o Estado se percebe uma estabilidade ou melhora na maioria dos indicadores, como os registros de novas hospitalizações, que caíram 29%, e de mortes, que tiveram redução de 7%. Mesmo contabilizando pacientes internados por outras causas, os números apontam leve queda na quantidade de UTIs ocupadas. A manutenção do total de leitos de UTI se traduziu em leve aumento na razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19.