Paralelo 29

Corpo de senador nascido no RS será cremado no Rio

Arolde de Oliveira
Senador Arolde Oliveira morreu em consequência da Covid-19/ Foto: Jefferson Rudy, Agência Senado

Agência Senado

O corpo do senador Arolde Oliveira (PSD-RJ), que nasceu no Rio Grande do Sul, será cremado, na manhã desta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro em cerimônia restrita à família. A informação foi repassado por familiares à Agência Senado. Natural de São Luiz Gonzaga, Região Noroeste, ele era político no Estado fluminense e morreu em consequência da Covid-19.  

“Comunicamos que não haverá velório do senador Arolde de Oliveira. A cremação acontece amanhã, às 10h30, em cerimônia restrita. O senador faleceu na noite da última quarta-feira, 21, em decorrência de complicações da covid-19”, diz um trecho da nota.

O senador Arolde de Oliveira morreu aos 83 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Ele contraiu covid-19 em setembro e no início de outubro precisou ser internado em função de complicações da doença. 

Título de eleitor não é obrigatório para votar

Arolde estava em seu primeiro mandato como senador, para o qual foi eleito em 2018, com 2,3 milhões de votos no Rio de Janeiro. Foi militar, engenheiro e economista. Era casado com Yvelise de Oliveira e pai de dois filhos. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, lamentou a morte do colega e decretou luto oficial.

Trajetória política

Ele saiu de São Luiz Gonzaga na década 60 para o Rio de Janeiro, quando ingressou no Instituto Militar de Engenharia (IME) para estudar engenharia eletrônica. 

Já na década de 70, começou a trabalhar na recém-criada Embratel, onde acabou se especializando em sistemas de telecomunicações. Chegou a secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações.

Em 1983 assumiu interinamente o cargo de deputado federal. E em 1986 foi eleito pela primeira vez para a uma vaga na Câmara dos Deputados, dando início a uma sucessão de nove mandatos como parlamentar. 

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Foi constituinte e um dos defensores da privatização das telecomunicações. Também foi secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro e secretário estadual de Trabalho. O senador era também fundador da MK Music, uma das maiores gravadoras de música gospel do país. 

Desde o falecimento, vários senadores já se pronunciaram pelas redes sociais, lamentando a perda e elogiando Arolde e sua trajetória. Pelo Facebook, a ministra da Família, Damares Alves, lamentou a morte do senador, o qual classificou de homem sério, respeitável e honesto. A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro também decretou luto oficial.

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