O Banco Mundial confirmou a aprovação de um empréstimo de um bilhão de dólares para reforçar a expansão do Bolsa Família.
O montante equivale a R$ 5,73 bilhões no câmbio atual, conforme informou a instituição na quinta-feira (30).
A medida, de acordo com a informação, integra o projeto do banco para preservar a renda da população mais afetada pela pandemia da Covid-19.
Em nota, o Banco Mundial informou que o dinheiro deverá beneficiar pelo menos 1,2 milhão de novas famílias no programa, resultando em três milhões de pessoas a mais atendidas.
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990 mil crianças serão atingidas
O banco informou que, desse total, 990 mil são crianças e jovens, e 7 mil, indígenas.
De acordo com a instituição financeira, cerca de 13 milhões de famílias estavam cadastradas no Bolsa Família antes do início da pandemia. O empréstimo ampliaria o público atendido para 14,2 milhões de famílias.
Em abril, o Banco Mundial tinha anunciado que poria 160 bilhões de dólares à disposição para ajudar mais de 100 países a enfrentar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus.
O dinheiro seria emprestado ao longo de 15 meses, ou seja, em pouco mais de um ano,
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Programa emergencial protege mais pobres
Segundo a instituição financeira, o programa emergencial do banco é baseado em três pilares. Primeiramente, o objetivo é proteger os mais pobres e vulneráveis.
Depois, apoiar os negócios e salvar empregos; e, por fim, ajudar os países em desenvolvimento a implementar medidas emergenciais de saúde e fortalecer a resiliência econômica.
Já o Ministério da Cidadania informa que, pelo trâmite natural, o acordo de empréstimo será celebrado por meio do Ministério da Economia.
No entanto, a execução e a implementação do programa cabe ao primeiro. A estimativa inicial é de que a assinatura ocorra em dezembro de 2020.
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Os recursos vão beneficiar famílias que não faziam parte do programa no período prévio à pandemia e foram incluídas pelo governo federal em abril deste ano.
Os recursos para garantir a permanência desse público no Bolsa Família já estavam previstos no Orçamento Federal de 2021, mas o acordo com o Banco Mundial permite um financiamento mais barato para o Tesouro Nacional.
(Com informações da Agência Brasil e do Ministério da Cidadania)