Paralelo 29

Butantan começa a produzir a Coronavac

Coronavac
Foto: Marcello Casal Jr, Agência Brasil

O Instituto Butantan começou a produzir a CoronaVac, vacina contra a Covid que ainda está em fase de testes.

O Butantan produz as doses em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a produção começou na quarta-feira (9).

De acordo com o governo de São Paulo, os fabricantes vão produzir em turno sucessivo, 24 horas por dia, sete dias por semana.

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Meta é um milhão de doses por dia

O governo paulista pretende atingir a capacidade máxima de até um milhão de doses fabricadas por dia.

A capacidade de envase diário planejado para a vacina no Butantan é de 600 mil a um milhão de doses.

O primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses. Até janeiro, o governo paulista prevê que o Butantan produza 40 milhões de doses.

A fábrica do Butantan ocupa área produtiva de 1.880 metros quadrados e conta atualmente com 245 profissionais.

Segundo o governo de SP, mais 120  funcionários serão contratados para reforçar a produção da vacina contra o coronavírus.

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Parceria com farmacêutica chinesa

O governo paulista, por meio do Instituto Butantan, fez parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac para fabricar a CoronaVac.

Por meio desse acordo, o governo Doria já vem recebendo doses da vacina. O acordo também prevê transferência de tecnologia para o Butantan.

Estudos de fases 1 e 2 da vacina, realizados na China, já demonstraram que ela é segura. Ou seja, que não provoca efeitos colaterais graves.

Igualmente, um estudo feito com voluntários no Brasil também comprovou que a Coronavac é uma vacina segura.

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Vacina está na última fase de testes

No entanto, a vacina ainda está passando por uma terceira e última fase de testes, que vai revelar se é eficaz.

Isto é, se, de fato, ela protege contra o novo coronavírus. O Butantan já vendo desenvolvendo esses testes no Brasil desde julho.

Esses testes já vêm sendo desenvolvidos no Brasil desde julho deste ano com a finalidade de verificar como as doses agem nos voluntários.

Para testar a eficácia, primeiramente um grupo de 61 participantes do teste foi contaminado pelo novo coronavírus.

Depois, metade dos voluntários tomou a vacina e a outra metade recebeu um placebo (substância sem efeito).

Assim, para se saber se a vacina funciona, espera-se que a maior parte dos infectados pelo vírus estejam entre as pessoas que receberam placebo.

Esse número mínimo de voluntários contaminados nos testes foi atingido em novembro e permitiu o início da análise da eficácia da vacina.

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Resultados na próxima semana

O resultado foi encaminhado para um comitê internacional independente, e a expectativa do governo paulista é que seu resultado seja divulgado ao público já na próxima semana.

Se essa análise constatar que a vacina é, de fato, eficaz, o governador deverá solicitar a aprovação e registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que então permitirá o uso em solo brasileiro.

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Santa Catarina já demonstrou interesse

São Paulo já recebeu da Sinovac 120 mil doses prontas para uso da vacina e um milhão de doses que serão envasadas pelo Instituto Butantan.

Pelo termo de compromisso assinado no final de setembro com a Sinovac, o Butantan vai receber 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo que 6 milhões de doses já chegarão prontas.

Doria disse que 11 estados e 912 municípios já manifestaram interesse em adquirir doses da vacina, sendo que entre eles está Santa Catarina.

(Com informações da Agência Brasil)

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