A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) é a 25ª instituição de ensino superior mais sustentável do Brasil, conforme o GreenMetric 2020.
No levantamento global, a instituição ficou na posição 524.O ranking criado pela Universidade da Indonésia avaliou, entre maio e outubro deste ano, seis indicadores relacionados à gestão ambiental.
Essa é a primeira vez que a UFSM participa do GreenMetric. A instituição se destaca na área de transportes, com a quinta posição entre as federais brasileiras e a nona entre as nacionais.
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Infraestrutura do Campus tem peso
A pista multiuso, o volume de bicicletas que circulam no campus, o transporte intracampus, os coletivos que trazem a comunidade para os campi, a sinalização que prioriza o pedestre e a instalação de um posto de recarga de veículo elétrico fazem parte do quesito.
A pró-reitora adjunta de Infraestrutura e professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, Ísis Portolan, lembra de outras ações sustentáveis da UFSM, como a substituição de árvores exóticas por nativas.
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Água da chuva e energia solar
Também estão na lista de ações sustentáveis o recolhimento de água da chuva para regar plantas nas estufas, a instalação de usina de energia solar e o uso de lâmpadas de LED.
Além disso, a UFSM tem um bom desempenho geral em função das áreas e das localizações dos campi. Só em Santa Maria são mais de 1,8 mil hectares.
A gestão ambiental é um dos desafios do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de 2016-2016 da UFSM.
O DI contempla licenciamento ambiental, política ambiental, gestão de resíduos sólidos, revitalização de áreas verdes e uso de energias alternativas, entre outros desafios.
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Como funciona o levantamento
O ranking GreenMetric avalia a sustentabilidade nas instituições de ensino a partir do conjunto de ações em seis áreas: configuração e infraestrutura, energia e mudança climática, gerenciamento do lixo, uso da água, transporte, educação e pesquisa.
O representante de cada instituição preenche uma lista de questões sobre os seis temas. Importa a área verde disponível e até a localização do campus – se na zona urbana, suburbana ou rural. As respostas são mensuradas de forma estatística com pesos iguais para todos os quesitos.
O GreenMetric surgiu em 2010 como forma de estimular a sustentabilidade. No primeiro ano contou com 95 universidades de 35 nações. No último levantamento, houve a participação de 780 instituições de 85 países.
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Destaque para instituições holandesas
Na lista das dez universidades mais sustentáveis, o GreenMetric destaca a Holanda com as posições 1, 7 e 8, respectivamente, para as universidades de Wageningen, Groningen e Leiden.
A Universidade de Wageningen tem um programa de sustentabilidade robusto. Todas as novas construções utilizam uma série de diretrizes para causar o menor impacto ambiental possível.
Há 24 pontos de recarga para carros elétricos, geração de energia a partir de fontes alternativas acima da demanda da universidade, reutilização da água em todos os prédios e jardim cultivado com lixo orgânico.
Afora tudo isso, 40% dos alimentos e bebidas disponíveis no campus são provenientes de produtores orgânicos.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da UFSM)