O Brasil bateu nesta quinta-feira (7) a marca de 200 mil mortes em razão da pandemia do novo coronavírus. A informação é do Ministério da Saúde, que contabiliza 200.498 mortes por Covid no país, conforme a Agência Brasil.
Até quarta-feira (6), o sistema de dados sobre a pandemia marcava 198.974 óbitos.
Ainda há 664.244 pessoas infectadas em acompanhamento. Outras 7.096.931 pessoas – 89,1% do total – já se recuperaram da doença.
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País tem 1,5 mil mortos, segundo dia com mais vítimas na pandemia
Nas últimas 24 horas foram registrados 1.524 novos óbitos. Foi o 2º dia com mais mortes notificadas durante todo o período de pandemia.
Essa marca perde apenas para 29 de julho de 2020, quando foram confirmadas 1.595 novas vítimas.Ainda há 2.543 óbitos sob investigação.
O total de casos acumulados se aproxima de 8 milhões. Conforme o balanço do Ministério da Saúde, o Brasil chegou a 7.961.673 pessoas infectadas desde o início da emergência sanitária.
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Outro recorde batido nesta quinta 87,8 mil casos novos
Nas últimas 24 horas, foram confirmados 87.843 novos diagnósticos positivos, o maior número em toda a pandemia.
O dia com mais casos acrescidos às estatísticas havia sido 16 de dezembro de 2020, com 70.574.
Na lista de estados com mais mortes, o topo é ocupado por São Paulo (47.768), Rio de Janeiro (26.292), Minas Gerais (12.366), Ceará (10.096) e Pernambuco (9.763).
Os estados com menos óbitos são Roraima (793), Acre (821), Amapá (956), Tocantins (1.257) e Rondônia (1.890).
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Em nota, Ministério da Saúde lamenta óbitos
O Ministério da Saúde divulgou nota em que se solidariza com as “famílias que perderam entes queridos”.
No comunicado, a pasta diz que está “trabalhando incansavelmente para para garantir vacinas seguras e eficazes à população” e destaca o papel dos profissionais de saúde no combate à pandemia.
“É importante ressaltar que é a força de cada um dos profissionais de saúde – como médicos, enfermeiros, cuidadores, técnicos e demais profissionais – que fazem o Sistema Único de Saúde (SUS) funcionar”, destaca o Ministério.
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Secretários de Saúde afirmam: “triste marca”
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) classificou o fato como “triste marca”.
De acordo com os secretários, o Sistema Único de Saúde mostrou o quanto é necessário para a população. Mas a entidade alerta que há vários desafios pela frente.
“Precisamos estar atentos a todas as providências para aquisição de insumos essenciais ao sucesso da iniciativa, com seringas e agulhas. Neste momento, há um estoque suficiente para atender as demandas da primeira fase da iniciativa. É essencial, porém, que uma compra nacional, pelo Ministério da Saúde, seja realizada em quantidades que garantam a vacinação contra covid-19 e a reposição de estoques que necessitaram ser remanejados”, pontua a nota do Conass.
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Conselho Nacional de Saúde culpa governo federal
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), colegiado que reúne governos, gestores, profissionais e associações de pacientes, divulgou nas redes sociais que a entidade lamenta o sofrimento de brasileiros e brasileiras.
“Nossas entidades manifestam o seu mais profundo pesar pelas vidas perdidas, muitas das quais evitáveis e resultado da inação e da irresponsabilidade dos mandatários da nação para o enfrentamento da pandemia. Sentimo-nos entristecidos pelo sofrimento incalculável dos milhões de brasileiras e brasileiros infectados e mortos pela Covid-19 e de seus familiares.”
(Da Agência Brasil, com reportagem de Bruna Saniele e Pedro Ivo de Oliveira)