O portal paralelo29.com traz mais uma novidade: a estreia da jornalista Sabrina Siqueira como articulista.
Sabrina é podcaster do Literatura Oral, e na sua primeira intervenção por aqui, aborda mais uma polêmica gerada pelo youtuber e influenciador digital Felipe Neto, que, recentemente, questionou a obrigatoriedade de clássicos da literatura nas escolas.
“Forçar adolescentes a lerem romantismo e realismo brasileiro é um desserviço das escolas para a literatura. Álvares de Azevedo e Machado de Assis não são para adolescentes! E forçar isso gera jovens que acham literatura um saco”, escreveu Felipe Neto.
Depois de debates acirrados nas redes sociais e fora delas, o próprio Felipe Neto acabou explicando que sua intenção era outra e que teve tom de brincadeira.
FABRICIO SILVEIRA – Opinião: Tolos, fraudes e militantes
Bovarismo coletivo
Em “Bovarismo coletivo”, seu primeiro texto no paralelo29.com, Sabrina Siqueira lembra que essa discussão que Felipe Neto trouxe à tona não é nova, sobretudo no meio acadêmico.
A jornalista aproveita a polêmica e propõe uma leitura sobre o momento atual a partir do bovarismo, termo cunhado a partir da famosa personagem Emma Bovary, do romance “Madame Bovary” do escritor francês Gustave Flaubert.
DIOMAR KONRAD – Crônica: A experiência
Segundo Sabrina Siqueira, mesmo que às vezes isso possa parecer pouco atrativo, “manter os clássicos da literatura no ensino de adolescentes pode trazer inúmeros vantagens”, até mesmo para que se possa decifrar as diferentes narrativas à cerca da realidade, como discursos que negam a ciência.
Enfim, pode nos ajudar a entender melhor o mundo que está à nossa volta. E muito além disso.