Paralelo 29

A poesia de Mel Inquieta no Paralelo 29

Jornalista, poeta, roteirista, feminista e fundadora da plataforma Rede Sina desde 2015. Melina Guterres, a Mel Inquieta, passa a escrever no portal Paralelo 29 – e começa exatamente no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a publicar seus textos.


Mel e a Rede Sina são parceiras do Paralelo 29 desde o nascimento do portal de notícias, em setembro do ano passado.

Inclusive, o Paralelo 29 tem uma coluna semanal na Rede Sina, com a publicação de conteúdos de mais destaque.

As lives apresentadas pelos jornalistas Jaqueline Silveira e José Mauro Batista, editores do Paralelo 29, têm a supervisão técnica de Mel.

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Currículo jornalístico


Como jornalista, Melina Guterres trabalhou para Uol, Estadão, Folha de São Paulo e Revista Istoé, além de ter trabalhado na imprensa de Santa Maria.

Também faz parte da ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteiristas) e teve argumento de longa-metragem contemplado internacionalmente no Programa Ibermedia.

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Poesia no Instagram


Além de apresentar lives na Rede Sina, Mel Inquieta também divulga suas criações poéticas no Instagram (instagram.com/poesiacommel).

Para a estreia de Mel, o site publica dois poemas voltados à temática feminista: “Oração da Mulher” e Dona de Mim.
Bem-vinda, Mel!

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DOIS POEMAS PARA O DIA DA MULHER

Imagem/Reprodução

“ORAÇÃO DA MULHER”

Que eu possa estar sempre atenta
A todo mal que possam me fazer
De ordem física e emocional,


No meu trabalho, nos meus relacionamentos, na rua, nos bares, baladas, metrôs, ônibus, táxis, espaços públicos e privados.


Que eu possa estar sempre informada, com a auto-estima elevada para perceber a tempo mansplaining, manterrupting, bropriating, e gaslighting que possa vir estar acontecendo comigo ou com outra mulher.


E que esteja forte o suficiente a ponto de interrompê-los e “meter a colher”.

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Que eu nunca esqueça que para os abusos de ordem moral, psicológica, patrimonial, física, sexual há a Lei Maria da Penha.

 Que eu não caia no discurso do vitimismo masculino e entenda que a cultura de culpar as mulheres é mais antiga que a mim mesma.


Que eu jamais me despreze ou culpe a mim ou outra mulher por sofrer abuso de qualquer natureza.

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Que esteja consciente que possivelmente julgamentos pelo meu gênero seguirão até o dia de minha morte, mas que eu nunca silencie sobre a injustiça que vivemos em meu tempo.


Que eu consiga ter cada vez mais discernimento sobre as culpas que são e as que nunca foram minhas afim de que eu mesma, minha geração e as futuras possam viver de forma mais humana e equilibrada.


Que eu lembre sempre que se o mundo nos divide como “mocinhas” ou “vilãs”, nunca esqueçamos que somos deusas e irmãs.


Que na minha luta, encontre outras mulheres que cerquem outras mulheres e construam juntas uma corrente de cuidado, zelo e proteção.

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Que a nossa voz, a nossa luta sejam o nosso escudo.

Que possamos compartilhar nosso aprendizado


Orar, vigiar e se proteger desse sistema patriarcal, abusivo e machista

E despertando-nos,
despertemos muitos outros.

Chega de silêncios!

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DONA DE MIM

Não nasci pra ser “amada”
Ser troféu de estante
Apresentada pra família adorada
Não nasci pra ser controlada,
Regulada,
boicotada.
Não nasci pra dar prazer.
Nem ouvir sobre meu vestido,
a cor do meu cabelo e
tampouco o que eu digo.
Tenho alma avançada,
Se quiser pode caminhar ao lado,
nem em cima, nem embaixo.

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Calma, doce, cara de princesa?
Quanto espetáculo, muito midiático!
No fogão, no caldeirão, no navio, avião,
não importa onde,
ela sempre prepara a poção mágica
da desconstrução.
Não é bruxa nem princesa, é heroína, meu caro!
Se és bicho controle seu instinto,
se a cultura te absorveu,
o problema não é meu.
Meu passo é mais livre que de qualquer pássaro.
Qualquer tentativa de controle é sempre humilhante,
um fiasco.
Sou dona de mim.
Se te pareço propriedade,
melhor apressar o passo,
que a espingarda tá no braço.
Odeio simplesmente odeio mil vezes qualquer tentativa de enlatamento.
Sou muito maior que um velho enquadramento.
Lamento..mas..
Se você não é um ser que avançou no tempo,
“Fora daqui” !
Porque “ser amada” do “teu” tempo é “ser abusada”.
Não! E nem muito obrigada!


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