A próxima revolução virá do solo. Quem afirma é Antonio Santi, diretor técnico da ConnectFarm, uma empresa no formato sturtup do agronegócio.
Santi escreve um artigo para o Paralelo 29, no qual ele aborda sobre a nutrição adequada do solo como garantia para aumento do potencial produtivo, independentemente de qual for a cultura.
“Com muitas formas, variados nomes e desenvolvido a partir das características das mais diferentes regiões, a terra rica em nutrientes e que faz a nossa comida crescer é rara e preciosa”, observa Santi.
Como o outono vai influenciar a agricultura gaúcha e nacional
Empresa com atuação nacional
Além de diretor técnico da agrotech ConnectFarm, Santi também é professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – Campus de Frederico Westphalen.
A ConnectFarm tem atuação em território nacional. A sturtup busca ampliar a produtividade, otimizar recursos e maximizar a rentabilidade dos produtores.
A empresa atende cerca de 130 produtores rurais, totalizando, aproximadamente, 30 mil hectares sob sua análise.
UFSM ajudará a mapear tecnologia espacial brasileira
Sistema inteligente na agricultura
Um dos projetos da agrotech é o Índice de Gestão Ambiental (IGA), baseado em um algoritmo que insere atributos do solo, das plantas e do ambiente.
Esse sistema, segundo a empresa, melhora a “inteligência” à medida em que aumenta sua base de dados e, assim, permite uma recomendação mais adequada para cada ambiente da propriedade.
Propriedade em Itaara é reconhecida como patrimônio natural
Vencedora de desafio nacional
No ano passado, a ConnectFarm venceu o Desafio Nacional de Máxima Produtividade do Comitê Estratégico Soja Barsil (Cesb), na categoria “Irrigado”.
Em uma propriedade localizada em Boa Vista das Missões, no Rio Grande do Sul, alcançou uma produtividade de 111,9 sacas de soja por hectare, enquanto a média no Brasil é de 54,5 sacas por hectare.