Paralelo 29

11 temas polêmicos na visão dos três deputados de SM

Temas que afetam a população de Santa Maria, como a Covid-19 e a crise econômica, são respondidos por deputados/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29

O que os três deputados estaduais de Santa Maria pensam sobre temas polêmicos como medidas restritivas, tratamento precoce contra a Covid-19 e volta às aulas na pandemia?

Como Valdeci Oliveira (PT), Giuseppe Riesgo (Novo) e Beto Fantinel (MDB) avaliam os governos do prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), do governador Eduardo Leite Leite (PSDB) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)?

O Paralelo 29 enviou aos três deputados uma lista com 12 perguntas, a maioria delas relacionadas à pandemia de Covid-19.

Outras duas não se referem a esse tema – a candidatura de Santa Maria para receber a Escola de Sargento das Armas (ESA) e pedidos de intervenção militar por setores da sociedade.

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Aliás, a articulação da ESA e os pedidos de intervenção são as únicas perguntas cujas respostas são consenso entre os três parlamentares.

Maquete da futura Escola de Sargentos: unanimidade entre os três deputados/Divulgação

Embora a maioria das lideranças de Santa Maria entenda que a ESA é fundamental para a cidade, essa questão não é consensual, mesmo que para uma minoria que se manifesta em redes sociais discordando.

Nas demais, os deputados têm pontos de vista que os distinguem, em particular aquelas que se referem a medidas restritivas para conter o vírus.

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Uma pergunta ficou de fora

O site enviou uma pergunta sobre a privatização da Corsan, mas como um dos deputados não enviou a resposta, esse questionamento será assunto para outra reportagem a ser publicada pelo Paralelo 29.

O critério de ordem dos deputados utilizado pelo portal é o tempo de Assembleia Legislativa.

Assim, pela ordem, estão as respostas de Valdeci, Riesgo e Fantinel, o último a entrar na Assembleia Legislativa.

Da mesma forma, o Paralelo 29 enviou para os três representantes de Santa Maria um modelo único com o número de linhas para as respostas. Um deles preferiu respostas mais curtas.

As respostas foram mantidas tal qual os assessores enviaram ao site, sem nenhuma alteração de conteúdo.

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RESPOSTAS DE VALDECI OLIVEIRA

ESCOLA DE SARGENTOS

Santa Maria reúne todas as condições para sediar a ESA. As lideranças locais, regionais e estaduais estão integralmente unidas no movimento.

Valdeci Oliveira, do PT, é o mais antigo dos três deputados estaduais de Santa Maria/Foto: Tiago Machado, Divulgação

Recentemente, nós articulamos uma reunião do presidente da Assembleia Legislativa com um grupo de autoridades santa-marienses, entre elas o prefeito e o presidente da Câmara, para reforçar a mobilização pluripartidária estadual em defesa de Santa Maria.

A instalação da Escola representará um estímulo muito importante à cidade e ao RS em um momento de extrema adversidade econômica e social.

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GOVERNO BOLSONARO

Uma gestão descolada de sua principal função, que é governar pelos interesses e pelo bem do povo do país. O colapso nacional por conta da pandemia é o exemplo mais visível, não o único.

No lugar de oferecer livros, empregos, diálogo, soberania, democracia e vacina, preferiu dar armas, nos tirar a possibilidade de aposentadoria digna, entregar nosso patrimônio público, defender a ditadura e negar a dimensão da pandemia, sabotando sempre que pode as medidas sanitárias.

Um verdadeiro retrocesso que levaremos anos para reconstruir.

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GOVERNO LEITE

Um governo que abandonou pelo caminho os compromissos de campanha de valorização do serviço público, de não entregar o patrimônio dos gaúchos e de apoiar pequenos e médios negócios.

E que a cada dia se mostra voltado aos interesses dos grandes e do mercado. No início da pandemia, ensaiou ações guiadas pela ciência.

Com o tempo, sucumbiu às pressões e relaxou nas medidas, o que colocou o RS como o Estado da região Sul com maior número de mortos e infectados.

Agora se move prioritariamente com olho na sucessão presidencial.

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GOVERNO POZZOBOM

Nós, do PT, somos da oposição, mas da oposição construtiva. A bancada petista na Câmara faz as críticas necessárias, mas também articula avanços, principalmente no combate à Covid.

Eu, várias vezes, neste começo de ano, já estive reunido com o prefeito para tratar de temas fundamentais, como a vacinação, a criação de uma política local de renda emergencial, a luta pela duplicação da Faixa Nova, a ESA, entre outros.

Acima das diferenças políticas com o governo e com o prefeito, têm que estar os interesses de Santa Maria.

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LOCKDOWN

Importante dizer que, no Brasil, nunca passamos por um lockdown de verdade, como os aplicados na Europa, na Ásia, países vizinhos na América Latina e até mesmo em vários estados norte-americanos.

Aqui o que tivemos foram restrições setoriais e pontuais. Se houver consenso entre as autoridades de saúde de que um lockdown temporário é inevitável, nós não podemos aplicar isso sem uma compensação equivalente aos setores atingidos, sejam elas tributárias, parcelamento de dívidas, linhas de crédito ou investimento público pesado.

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MEDIDAS RESTRITIVAS

Está comprovado que quanto maior a circulação de pessoas, maior será o ritmo de contaminação.

Medidas restritivas, como fechamento do comércio, e lockdown estão longe de ser consenso entre os três deputados santa-marienses na Assembleia/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29

Portanto, infelizmente, as restrições são necessárias para conter a escalada de óbitos e ampliar o poder de reação do sistema de saúde, fragilizado pela alta demanda. 

Não chegamos ao atual estágio de colapso por conta das restrições, mas pela falta destas em momentos que não poderíamos ter afrouxado.

Médicos e cientistas são taxativos: sem um remédio ou vacina para todos somos obrigados a recorrer às restrições de mobilidade social.

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PEDIDOS DE INTERVENÇÃO MILITAR

Sou um democrata que preza a coexistência pacífica entre aqueles que pensam diferente.

Intervenção militar é algo que já havia sido jogada na lata do lixo da História, mas foi resgatada por quem não tem apreço pela liberdade e pela democracia e acredita que divergência política se resolve com uso da força.

As Forças Armadas têm um papel muito claro na Constituição e que não tem nada a ver em apoiar ou estar a serviço deste ou daquele governo.

São uma instituição do Estado brasileiro. Democracia, sempre! Ditadura, nunca mais!

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RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

A recuperação da economia e do consumo passa pela vacinação em massa da população.

Essa é a pauta que tem que unir a todos. Sem isso, as mortes em série e o protocolo do distanciamento social seguirão vigorando e inibindo as atividades econômicas.

Junto com a vacinação, os governos têm que implementar políticas dignas de renda emergencial às famílias vulneráveis (o novo auxílio emergencial é insuficiente) e aos setores mais afetados e programas fortes de crédito, principalmente voltados às micro, pequenas e médias empresas.

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RITMO DE VACINAÇÃO

Muito lento e preocupante. Nosso país tem 210 milhões de habitantes e, até o momento, só 11% da população foi imunizada com a 1ª dose e 3% com as duas.

Perdemos um tempo precioso pela falta de empenho do governo federal. Em 2020, desperdiçamos a chance de comprar vacinas que começariam a ser entregues em dezembro passado.

Só da Pfizer o governo recusou 70 milhões de doses, sendo que 3 milhões já poderiam ter sido aplicadas 90 dias atrás.

Somos o epicentro da pandemia no mundo e estamos no final da fila para as entregas.

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TRATAMENTO PRECOCE

Como sempre digo, eu me pauto pelas recomendações científicas.

A Organização Mundial de Saúde, a Sociedade Brasileira de Infectologia e até os fabricantes desses medicamentos já emitiram notas oficiais afirmando que tais fármacos não são eficazes contra a Covid-19 e, pelo contrário, podem agravar a situação de quem os usa para esse fim.

A energia e os recursos públicos desperdiçados pelo governo com isso deveriam ter sido direcionados à vacinação e a campanhas de conscientização sobre a prevenção e o enfrentamento da pandemia.

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VOLTA ÀS AULAS

A educação é algo essencial, porém ela não deve se sobrepor à proteção da vida.

Volta às aulas presenciais é outro tema polêmico respondido (na foto, o Colégio Estadual Manoel Ribas, Maneco, em Santa Maria)/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29

O retorno presencial das aulas gera ampla mobilidade social, já que envolve pais, estudantes, professores, servidores e transportadores, e, por consequência, gera também uma grande oportunidade de circulação do coronavírus.

Portanto, essa ação deve ocorrer quando a maioria da população estiver imunizada.

Me solidarizo com a dificuldade dos pais com o ensino remoto, mas a outra opção representa um convite ao desastre, pois do colapso já passamos.

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RESPOSTAS DE GIUSEPPE RIESGO

ESCOLA DE SARGENTOS

Santa Maria já dispõe de expertise, logística e condições socioeconômicas para sediar a Escola de Sargentos das Armas e seus quase 6 mil alunos, funcionários e familiares , e isso é inquestionável.

Giuseppe Riesgo, do Novo, entrou nesta legislatura e é o segundo mais antigo da cidade na Assembleia Legislativa, atualmente/Foto: Juarez Sant´Anna, Divulgação

O momento é de apresentar a cidade e nossas evidentes vantagens técnicas e educacionais para receber os futuros integrantes do Exército Brasileiro.

O desenvolvimento regional tem uma capacidade incrível de gerar crescimento econômico e melhorias sociais para a população.

A vinda da ESA perpassa as questões políticas e técnicas, pois auxilia no crescimento da renda e sua melhor dispersão.

Consequentemente, atenua desigualdades e melhora a qualidade de vida da cidade como um todo. Seria uma enorme conquista para a nossa cidade.

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GOVERNO BOLSONARO

Em nível federal, o Novo tem uma postura muito clara de independência. O descaso, no ano passado, na compra das vacinas, por exemplo, prejudicou a nossa estratégia de imunização e agora estamos correndo atrás do prejuízo.

Se o governo tivesse delineado um plano de ação mais firme no enfrentamento da pandemia, com certeza, estaríamos em uma situação melhor.

O governo federal também precisa retomar sua agenda de reformas com a maior celeridade possível. As reformas tributária e administrativa, por exemplo, precisam andar nesse 2021.

Tanto a vacinação como as reformas são duas agendas que o governo deveria priorizar ao longo deste ano. 

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GOVERNO LEITE

A bancada do Novo na Assembleia, da qual sou líder, também assumiu uma postura independente.

Com convicção, fomos um dos partidos que mais apoiou as reformas administrativa e previdenciária do governo Eduardo Leite.

Além disso, acreditamos que o Executivo deve continuar e aprofundar o meritório programa de privatizações atual. 

No entanto, até por uma questão de coerência, combatemos em 2020 a “reforma tributária”, que na realidade era um pacote de aumento de impostos, e neste ano estamos buscando barrar judicialmente concursos para áreas não essenciais.

Nossa posição é muito clara na defesa dos interesses da população em geral e não de uma pequena casta de privilegiados, que há décadas tenta se apossar do orçamento público do Estado.  

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GOVERNO POZZOBOM

Nos últimos meses, Santa Maria teve uma melhora na sua zeladoria, mas ainda há muito para ser feito pela gestão Jorge Pozzobom. Espaços públicos, como o Parque Itaimbé, estão abandonados. Concessões ao setor privado, por exemplo, poderiam solucionar essas questões.

A administração da cidade precisa também aprovar a sua reforma previdenciária municipal, além de concluir a licitação do transporte público.

O foco deve ser numa gestão responsável em termos fiscais e que atenda os anseios da população.

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MEDIDAS RESTRITIVAS

A implantação prática do distanciamento controlado no Rio Grande do Sul tem se mostrado complexa e, às vezes, equivocada.

O fato é que modelos podem servir muito bem como guias para a tomada de decisão. No entanto, é um erro supor que modelos possam substituir a própria decisão dos gestores.

O resultado é um descrédito generalizado da população nas medidas sugeridas. O governo deveria repensar sua estratégia, nesse sentido.

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LOCKDOWN

O lockdown é uma medida drástica que tem efeitos colaterais muito fortes para a economia, uma vez que a atividade produtiva é totalmente interrompida.

É preciso evitar este mecanismo, investindo em outras formas de combater a circulação do vírus, como o investimento em testagem, rastreamento e cordões sanitários para um enfrentamento efetivo na pandemia.

O Brasil é um país pobre. Não se pode esperar que a população concorde, após um ano de sacrifícios econômicos, que a única alternativa para o combate ao vírus seja ficarmos em casa.   

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PEDIDOS DE INTERVENÇÃO MILITAR

Não considero que esse tema deva ser tratado como se estivéssemos na iminência de uma intervenção.

A ditadura não pode ser uma opção: o cerceamento das liberdades acontece em regimes totalitários e isto nunca terá o meu apoio.

Nenhum dos deputados considera que a intervenção militar pedida por alguns setores seja a saída para o Brasil/Foto: Fernando Frazão, Agência Brasil

A imensa maioria da população brasileira se acostumou e gostou da democracia e é isso que deve ser valorizado.

 Obviamente, acredito que qualquer ruptura dessa natureza não resolveria os graves problemas do país.

Somente com democracia e a necessária independência entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário teremos o fortalecimento institucional do país e a promoção do desenvolvimento nacional. 

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RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

Após a grave crise causada pela pandemia, a retomada da economia e de uma vida minimamente normal passa pela vacinação da população em larga escala.

Evidentemente que, nesse sentido, os governos federal e estadual não devem medir esforços no auxílio ao setor privado, nesse recomeço.

Só em nível estadual, propusemos 14 medidas efetivas ao governo do Estado. Há espaço fiscal para fazer.

Recuperação da economia: o que dizem os deputados sobre esse tema/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29

Diante deste cenário, espero que a segunda metade do ano seja um período de crescimento após a frustração de 2020 por causa do agravamento da disseminação do vírus. 

Prefeitura de SM anuncia socorro a empresas

VOLTA ÀS AULAS

Infelizmente seguimos nesse impasse, depois de mais um ano com a suspensão das aulas no Rio Grande do Sul.

Academias, salões de beleza e bares, por exemplo, já retomaram suas atividades, mas as escolas seguem fechadas.

Não faz sentido. Estudos internacionais mostram que as atividades escolares são seguras e devem ser consideradas uma prioridade, estando entre as últimas a fechar e as primeiras a reabrir no contexto da pandemia.

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TRATAMENTO PRECOCE

Acredito que o tratamento deve ser uma escolha do médico, se o paciente concordar. No entanto, essa não pode ser uma alternativa à vacina e isso deve ficar claro.

Medidas profiláticas de tratamento atenuam, mas não resolvem a crise sanitária e econômica que a população vivencia.

Só sairemos desta crise com a imunização em massa. Não há outra alternativa. 

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RITMO DA VACINAÇÃO

Na comparação com países como os Estados Unidos, por exemplo, o ritmo da vacinação brasileira está muito lento.

Em cidades americanas – como Nova York – estão começando a vacinar pessoas com menos de 30 anos.

Ao mesmo tempo, nosso ritmo não destoa tanto do europeu, o que demonstra uma dificuldade mundial em vacinarmos rapidamente a população.

Infelizmente, acredito que ainda vamos demorar um pouco mais no Brasil para atingir esta velocidade na imunização. 


Aposta na Escola de Sargentos

RESPOSTAS DE BETO FANTINEL

ESCOLA DE SARGENTOS

Santa Maria tem o segundo maior contingente de militares do país e mais de 20 organizações do Exército, sem esquecer que é um polo educacional.

A vinda da ESA vai ser importante para  a economia e ajuda a projetar um pós-pandemia mais otimista para toda a região. Acredito nesta conquista e estou imbuído para que isso aconteça.

Beto Fantinel, do MDB, entrou no início deste ano, como suplente, e é o mais novo dos três parlamentares de Santa Maria na Assembleia/Foto: Divulgação

Juiz suspende flexibilização de atividades no RS

GOVERNO BOLSONARO

A eleição do Presidente Bolsonaro fez uma ruptura importante,  a descontinuidade do PT, desmantelou um processo de corrupção viciada no sistema.

Tenho divergências ao estilo de comunicação e de governo do presidente, mas por outro lado reconheço avanços como na área de infraestrutura.

Governo do RS recorre contra a suspensão da cogestão na pandemia

GOVERNO LEITE

Governo que segue uma agenda iniciada pelo Governo Sartori. Tenho algumas discordâncias, como por exemplo, o fechamento das atividades do comércio, sem a apresentação de nenhuma política pública efetiva de socorro aos empresários, que tem sido frontalmente afetado com os decretos referentes à pandemia.

O governo é um governo sempre aberto ao dialogo, em especial com o parlamento.

Santa Maria vai aderir a sistema que flexibiliza atividades

GOVERNO POZZOBOM

Um governo com muita fala e pouca ação. 

É um governo mediano, basta ver a atuação frente à pandemia, não tem uma política de apoio aos setores prejudicados, não protagonizou uma atuação positiva, preferiu jogar o problema para a população.

Leite, Bolsonaro e Pozzobom na Festa Nacional da Artilharia, em junho de 2019, em Santa Maria. O que os deputados acham dos três governantes? Foto: Arquivo, Prefeitura SM

RS mantém suspensas atividades até abril, mas admite flexibilização

LOCKDOWN

Sou contra o sistema de fechar tudo. Entendo que o comércio não é responsável pelo alto índice de transmissão.

Aliás, é um dos lugares mais exigentes com relação ao uso de máscara, álcool gel na porta e limite de pessoas dentro do estabelecimento.

MEDIDAS RESTRITIVAS

Sou favorável às medidas de restrição e ao rígido cumprimento das medidas necessárias impostas pela OMS ainda em março de 2020.

Estas garantem a segurança mínima necessária frente esta pandemia.

Decretos que ampliam acesso a armas são alvo de críticas

PEDIDOS DE INTERVENÇÃO MILITAR

“Tenho ódio e nojo a ditadura” disse Ulysses Guimarães, nesta linha sou totalmente contrário a manifestações que pedem intervenção militar, acredito que a democracia é sempre o melhor caminho para uma nação e para as pessoas.

RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA

A economia necessita de estabilidade política, acredito na retomada econômica e no aquecimento do setor, mas é incontestável que o processo será lento e pautado de acordo com a situação política do país.

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RITMO DA VACINAÇÃO

Acredito que poderíamos estar em um ritmo mais acelerado, embora tenha confiança de que nos próximos dias vamos avançar o processo com a chegada de novas vacinas (lotes de outras fabricantes), inclusive a ButanVac, 100% brasileira.

E o que dizem sobre o ritmo da vacinação no país? Foto: Guilherme Scapin Borges, Superintendência de Comunicação da PMSM

Câmara de SM aprova Kit Covid por 14 a 6

TRATAMENTO PRECOCE E KIT COVID

Se estiver doente, tem que tratar, não existe alternativa!

Sou favorável ao tratamento precoce, defendo que quem testa positivo para a Covid-19 seja submetido ao tratamento indicado pelo médico, no último mês dezenas de médicos da nossa cidade assinaram documento apoiando o tratamento precoce.

O médico tem que ter a liberdade de administrar as medicações necessárias.

VOLTA ÀS AULAS

Sou favorável, por isso apoio a vacinação dos servidores da educação. Teremos uma lacuna na formação pedagógica destas crianças. Precisamos retornar às aulas.

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