A Prefeitura de Santa Maria anunciou nesta sexta-feira (4) que irá revitalizar o Edifício João Fontoura Borges, conhecido como prédio da SUCV, na esquina da Rua Venâncio Aires com Avenida Rio Branco, no Centro. A restauração será uma parceria com empresas que alugam peças no imóvel, que funciona em sistema de condomínio.
A construção histórica abrigou a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes (SUCV), e mais recentemente, no último governo do então prefeito Cezar Schirmer (PMDB), entre 2012 e 2016, foi a sede do Gabinete do Prefeito e de secretarias e órgãos municipais.
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Revitalização vai custar R$ 180 mil
Como o imóvel é uma parceria público-privada, o condomínio contratou uma empresa para fazer a recuperação do telhado e da fachada. O projeto de revitalização passou por análise do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic) e já foi autorizado pela administração municipal.
O serviço custará aproximadamente R$ 180 mil e será dividido entre o condomínio e a Prefeitura de Santa Maria. Atualmente, a edificação está interditada devido aos riscos que oferece.
“O prédio da SUCV representa o principal marco arquitetônico do ponto de vista da preservação da memória e da cultura da comunidade santa-mariense para a atual e futuras gerações”, avalia o secretário municipal de Administração e Gestão de Pessoas, Marco Mascarenhas.
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Ideia é reformar parte interna ao longo do ano
Ao longo deste ano, outro projeto deverá ser encaminhado para a reforma interna do imóvel. Após as reformas realizadas, o prédio da SUCV deve abrigar órgãos do governo municipal.
O patrimônio histórico ganhou um documentário, que teve o pré-lançamento na última segunda-feira (31). O trabalho “O Prédio da SUVC e o Restauros dos Afetos”, com direção e roteiro de Fabiano Foggiato Godinho, traz, em depoimentos de profissionais, a trajetória do prédio da SUCV, bem como sua importância histórica, simbólica e identitária como patrimônio arquitetônico do Município.
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Edifício foi inaugurado em 1926
A sede da antiga SUCV foi inaugurada em 1926. O estilo arquitetônico da construção é eclético, combinando mais de uma tendência de arquitetura da época.
A partir de 1993, tornou-se Patrimônio Histórico de Santa Maria, por meio de lei municipal. Em 2011, durante o governo Schirmer, o local foi desapropriado e passou a ser uma área pública do 2º ao 4º andar, enquanto que a parte térrea da edificação pertence a proprietários particulares.
(Com informações da Secretaria Extraordinária de Comunicação da Prefeitura de Santa Maria)
