A partir desta quinta-feira (31), os medicamentos vão ter um reajuste de quase 11%, autorizado pelo governo federal. O aumento no preço dos remédios ocorre após a alta no preço da cesta básica em vários estados.
Conforme o Sindicato dos Produtos da Indústria Farmacêutica (Sindusfama), o aumento acertado com o governo federal é de 10,89%.
A estimativa da indústria farmacêutica é que o reajuste atinja cerca de 13 mil tipos de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
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Quem faz o cálculo
O cálculo para os preços dos medicamentos é feito com base nas definições da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), entidade composta por órgãos do governo, entre eles a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o economista de uma empresa de investimentos Étore Sanchez, vários fatores são levados em conta para o cálculo da previsão, que inicialmente era de um reajuste ainda maior: 13%.
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Surpresa para quem precisa de remédio
Leonardo Campos é proprietário de uma farmácia em Taguatinga, no Distrito Federal. Segundo ele, o reajuste dos medicamentos equivale à inflação acumulada no ano, mas os primeiros meses terão impacto nos clientes, que serão pegos de surpresa com os novos preços.
A previsão é de que o reajuste total seja uma somatória de aumentos por mês até o fim do semestre. Nas ruas, como previsto, o reajuste desagradou, sobretudo porque os salários dos trabalhadores não acompanham a alta.
Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA) disse à reportagem da Agência Brasil que não se posiciona sobre o assunto “por se tratar de uma prerrogativa governamental”.
(Com informações da Agência Brasil)