O painel da vacinação contra o coronavírus no Estado (vacina.saude.rs.gov.br) apresenta a partir desta semana uma nova forma de informar os dados relativos a pessoas consideradas com esquema vacinal completo. A partir de agora, para adultos (com 18 anos ou mais), isso passa a valer para quem recebeu a dose de reforço.
Até então, eram apresentadas as pessoas com duas doses ou dose única recebidas. Hoje, no Estado, 50% da população adulta é considerada com esquema completo, ou seja, com a dose de reforço recebida.
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Dose de reforço é fundamental
Conforme a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa, a intenção é ter uma maior clareza de que, para a população adulta, somente a dose de reforço representa que a pessoa completou o esquema preconizado.
“Queremos ter um conceito que acompanhe o nosso discurso de que para a melhor proteção contra a Covid-19 é necessária a dose de reforço. É uma avaliação dinâmica, pois num primeiro momento, no início da campanha, o esquema completo representava a segunda dose ou dose única, mas hoje isso já mudou”, explica Ana Costa.
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COMO FICA
Público adolescente e infantil
- O público abaixo dos 18 anos não será afetado por essa mudança na nomenclatura do esquema
- Para os adolescentes de 12 a 17 anos e para as crianças de cinco a 11 anos segue valendo como esquema completo o recebimento de duas doses. Para essas faixas etárias ainda não está prevista a vacinação extra com a dose de reforço.
Nova dose de reforço para idosos
- O painel da vacinação do Estado passa também a trazer a informação da segunda dose de reforço (D4).
- Hoje, esse esquema é preconizado para os idosos com 80 anos ou mais, que são estimados em 326 mil no Rio Grande do Sul. Desses, quase 30 mil já fizeram o segundo reforço.
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Critérios de definição do esquema conforme faixas etárias
Adultos (18 anos ou mais)
- Pelo menos uma dose: uma dose ou dose única
- Esquema vacinal primário: duas doses ou dose única
- Esquema vacinal completo: dose de reforço
Adolescentes (12 a 17 anos) e crianças (cinco a 11 anos)
- Pelo menos uma dose: uma dose
- Esquema vacinal completo: duas doses
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Terceira dose reduz risco de morte
Ana Costa justifica a mudança citando as últimas análises feita pela Secretaria da Saúde que apontam a expressiva redução das chances de óbito para quem tem a dose de reforço.
Conforme o cálculo, um idoso com dose de reforço tem 17 vezes menos risco de óbito por coronavírus quando comparado ao indivíduo sem nenhuma dose.
Na população de 40 a 59 anos, há 14 vezes menos chances de morte por complicações da Covid-19 com a dose de reforço em relação aos não vacinados.
(Com informações do governo do RS)