A Receita Federal de Santa Maria apreendeu cinco pacotes, dois deles com cocaína, na manhã dessa segunda-feira (11). Cães farejadores da Receita Federal identificaram os pacotes com a droga.
Postada em Curitiba, a encomenda tinha quatro caixas contendo pó branco e uma quinta embalagem com uma pedra. Após a realização de teste para identificação de substância (narco-teste preliminar), o órgão confirmou que o material encontrado em uma das embalagens era cocaína.
O teste detectou 309 gramas da droga. Além disso, a pedra reagiu positivamente para o mesmo tipo de droga. Os produtos da soutras três embalagens não reagiram para cocaína.
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Droga foi postada em Curitiba
Contudo, a Receita Federal também apreendeu o conteúdo e enviou para o Instituto Geral de Perícias (IGP) para novos testes, uma vez que pode se tratar de outro tipo de droga.
De acordo com a Receita Federal, a postagem da droga foi feita na Capital do Paraná. No entanto, o destino final da encomenda bem como seu destinatário seguem em sigilo em função das investigações.
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Serviço postal é usado para o tráfico
A utilização de serviços postais dos Correios para tráfico de drogas não é uma novidade. Nos últimos anos, a Receita Federal e outros órgãos interceptaram a remessa de drogas.
O serviço é usado tanto para entrega de drogas no Brasil como no exterior. Em 2017, por exemplo, a Polícia Federal prendeu em São Paulo dois homens que praticavam o tráfico internacional de drogas e apreendeu 89 pacotes com cocaína. Os suspeitos enviavam a droga pelos Correios para países da Europa e Ásia.
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Empresa diz que investe em segurança
Conforme os Correios, a empresa realizou no ano passado seu maior investimento em equipamentos de segurança, superando o valor investido entre 2016 e 2020, alcançando um total de R$ 79,8 milhões.
Somente nos últimos três anos, foram mais de R$ 124 milhões investidos para reduzir vulnerabilidades e ampliar o grau de proteção em todo o fluxo postal.
Segundo a empresa, esses recursos, somados aos R$ 382 milhões destinados à contratação de serviços de segurança nesse mesmo período, potencializaram as ações de combate a práticas ilegais, como tráfico de drogas, corrupção e fraudes em âmbito interno, como também reforçaram os dispositivos que garantam a segurança dos empregados, das unidades e das rotinas operacionais executadas pelos Correios.
(Com informações da Receita Federal e dos Correios)