Paralelo 29

Varíola do macaco: governo gaúcho confirma caso suspeito na capital

A Secretaria da Saúde (SES), nesta segunda-feira (30), passou a considerar suspeito da varíola do macaco (chamada de monkeypox) um caso que estava em monitoramento desde sexta-feira (27). Segundo a SES, o paciente mora em Portugal e se encontra em viagem a Porto Alegre.

O conceito de caso suspeito estabelecido pelo Ministério da Saúde passou por uma atualização nesta segunda-feira, a partir da qual foi possível relacionar esse caso registrado na capital. O homem supostamente infectado pelo vírus da varíola do macaco procurou atendimento médico dia 19 e novamente no dia 23 deste mês.

O paciente desconhece contato com pessoas em Portugal que sejam confirmadas ou suspeitas para a doença varíola do macaco e relata melhora parcial das queixas citadas com tratamento instituído. Caso segue em monitoramento e acompanhamento clínico na residência de familiares.

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O critério para considerar um caso suspeito

Para ser considerado suspeito, o caso precisa ser de um indivíduo que, a partir de 15 de março deste ano, apresente início súbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea aguda (caroços e inchaços) e que apresente um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: dor nas costas, astenia (perda ou diminuição da força física) e cefaleia (dor de cabeça).

As suspeitas quando identificadas ainda seguem uma investigação no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, como a própria varicela (catapora), sarampo, dengue, zika, chikungunya, herpes zoster, herpes simples, infecções bacterianas de pele, sífilis, reações alérgicas, entre outras.

Quem é suspeito de estar infectado tem coletadas amostras de material vesicular (secreção da vesícula), crosta (lesão da pele), sangue, urina e secreções do nariz e boca. O laboratório de referência é o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo.

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Ministério tem dois casos suspeitos oficialmente

O Ministério da Saúde considera suspeitos apenas dois casos, por enquanto, e entre eles não está o do paciente que se encontra em Porto Alegre.

O Ministério da Saúde confirmou que os casos suspeitos monitorados são de pacientes de Santa Catarina e do Ceará. O ministério confirma, no entanto, que acompanha o caso do Rio Grande do Sul.

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Vírus já circula em países europeus

Recentemente, casos de infecção do vírus têm sido relatados em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Até pouco tempo, todos os casos fora da África eram casos importados de viajantes recentes à República Democrática do Congo ou à Nigéria. Os casos reportados em maio de 2022 são os primeiros casos autóctones, cuja via de transmissão ainda não se tem estabelecida ao certo.

O monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a “varíola do macaco” ou “varíola símia”, é um vírus que infecta roedores na África, e macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o homem. A infecção tem sintomas bem similares à varíola humana, porém com baixas taxas de transmissão e de letalidade.

(Com informações do governo do RS)

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