A Secretaria da Saúde (SES) atualizou nesta terça-feira (31) os dados de dengue no Estado com mais sete mortes pela doença no ano. Assim, o total de óbitos passa para 45 mortes entre os mais de 32 mil casos registrados, sendo que nenhum deles é na Região Central. Santa Maria tem 69 casos confirmados e 190 em investigação.
A secretaria alerta que a prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da chicungunya se reproduz.
Santa Maria tem 65 casos confirmados de dengue e 356 suspeitos
Dados estavam represados
Por uma instabilidade na exportação dos dados do sistema de notificação federal (Sinan), os números do Rio Grande do Sul estavam sem atualização desde a última quarta-feira, dia 25, por isso o aumento nesta quantidade. O último boletim da Prefeitura de Santa Maria é da última sexta-feira (27), sendo que a atualização está no site da SES.
As últimas mortes por dengue foram confirmadas em pacientes moradores de Porto Alegre, Boa Vista do Buricá, Jaboticaba, Lajeado, Putinga e Rondinha (dois novos).
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Hospitalizações chegam a 53
A relação completa dos casos e óbitos por município, assim como informações de internações por dengue, encontram-se no painel da SES, em dengue.saude.rs.gov.br, ou no boletim epidemiológico da Semana 21 de 2022 (em saude.rs.gov.br/boletins-arboviroses).
Pelo acompanhamento da SES, 53 pessoas estão, neste momento, internadas para tratamento pela dengue, sendo oito delas em leitos de UTI (sete adultos e uma criança). Houve uma redução no número de hospitalizados nos últimos sete dias. Em 24 de maio, última terça-feira, o número era de 136 pessoas.
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Sobre a dengue
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
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Febre alta é sinal de alerta
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
(Com informações do governo do RS)