Em um ato marcado para esta quarta-feira (15), às 11h, no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, será lançada uma mobilização que pretende unir diversas instituições gaúchas contra o avanço da fome e da insegurança alimentar no Rio Grande do Sul.
Intitulado de Movimento Rio Grande Contra a Fome, a iniciativa reúne, na sua primeira fase, a Assembleia Legislativa, o governo do Estado, o Tribunal de Justiça do RS (TJRS), o Ministério Público (MP), a Defensoria Pública do RS e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“O objetivo é começar o Movimento com todos os poderes do Rio Grande do Sul reunidos para, nas fases seguintes, agregar todas as demais instituições e entidades que quiserem contribuir no enfrentamento daquele que é o maior problema do Brasil hoje. Nós não vamos apresentar uma receita pronta e, sim, buscar parceiros para construir alternativas conosco”, destaca o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdeci Oliveira (PT).
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Visibilidade a um problema grave
Conforme Valdeci, o principal objetivo do Movimento é “dar visibilidade” ao tema do avanço da insegurança alimentar para, a partir disso, “promover esforços conjuntos” que amenizem o risco de fome no Rio Grande do Sul.
Uma das ações já previstas é o fortalecimento do trabalho realizado pela Defesa Civil Estadual, que durante todo ano arrecada e destina alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.
“É uma ação que não tem o poder de resolver o problema e nem vamos inventar a roda. O que nós queremos é fazer com que a roda da solidariedade gire mais rápida e intensamente, promovendo uma união de forças que certamente vai ajudar a colocar comida no prato de quem mais precisa de apoio. E que não seja um movimento só para este momento, mas que perdure, independentemente de quem estiver a frente da Assembleia, do governo gaúcho, na direção dos demais poderes e das diferentes organizações da sociedade civil que vierem a somar esforços”, ressalta.
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Fome aumenta no Brasil
A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN) divulgou, na semana passada, os números do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar.
Os dados do levantamento indicam que, em 2022, no Brasil, a fome passou a ser uma realidade para 33,1 milhões de pessoas. Já a situação de insegurança alimentar leve, moderada ou grave atinge, atualmente, 125,2 milhões de pessoas, quase 60% da população brasileira.
(Com informações da Assembleia Legislativa)