ROBSON ZINN – Advogado
As pesquisas eleitorais apontam que, nestas eleições majoritárias nacionais, trabalhamos com a menor taxa de eleitores indecisos, desde a redemocratização do Estado em 1989, algo em torno de 5%. Isso é fruto da polarização do pleito nacional, pela personificação das pessoas em detrimento das diretrizes partidárias e ideológica.
Neste contexto, os principais candidatos, Bolsonaro e Lula, não apresentam a disposição de debater, já que a ideia de ambos é centralizar (polarizar) as eleições.
Vai começar o jogo eleitoral de fato. Mas, não esqueça, ele tem regras!
O debate televiso possibilita que grande parte dos eleitores possam analisar e reavaliar sua decisão de voto. O cidadão tem a oportunidade de conhecer melhor os candidatos para decidir em quem votar, pois, neste espaço, o político apresenta e discute especificidades, através de evento discursivo, sobre o que pensa para o futuro de nosso país. Este campo de “confronto” de ideias, permite aos eleitores comparar posicionamentos dos candidatos e, assim, alcançar conclusões mais contundentes a respeito.
Convenções Partidárias: é hora da decisão interna dos partidos
Nada justifica um candidato se omitir de estar presente ao debate. É uma obrigação para com o eleitor a proximidade com o candidato, para que ele tenha o ‘poder’ de decidir.
Candidato que não for ao debate, não merece ter o CONFIRMA do eleitor na urna. O público, apesar de se ver reduzido à condição de espectador no debate televiso representa o destinatário último e principal, exigindo-se dos candidatos o RESPEITO que o eleitor merece.
As novas plataformas de mídias não devem ofuscar o bom debate televiso e, isso, reforça o compromisso de trazer ao eleitor o acesso ao saber e as ideias do candidato na condução futura de nossas vidas. Portanto, candidato bom é candidato que comparece ao debate.