A quinta-feira (6) marcou a abertura oficial da 16ª Feira Nacional do Trigo (Fenatrigo), no Parque de Exposições de Cruz Alta, no noroeste do Estado. E contou com a presença do governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) e de secretários de Estado. Até domingo, 100 mil pessoas devem passar pelos pavilhões.
Prevista para maio, a feira foi transferida em razão casos de covid-19 e da estiagem. Até domingo (9), a Fenatrigo reúne mais de 300 expositores do agronegócio, indústria, comércio e esporte.
No pavilhão da agricultura familiar, são 30 expositores de 19 municípios com produtos da agroindústria, além de flores e artesanato. Entre as atrações da Fenatrigo, estão shows nacionais e eventos técnicos, como o fórum de irrigação, o evento de conexão de máquinas e o 8º Fórum Nacional do Trigo.
A feira teve a primeira edição em 1975, com a finalidade de prestar homenagem simbólica aos produtores do cereal mais produzido nos Estados do Sul.
“O trigo representa mais do que a região, faz parte da cultura do Estado. E a expectativa deste ano é de uma safra excelente, o que demonstra a importância para a economia do RS”, disse Ranolfo.
O cultivo de trigo no Rio Grande do Sul, na safra 2022, deve ter produção recorde. De acordo com a projeção inicial da Emater, a expectativa é de colheita de 4 milhões de toneladas.
A área dedicada ao cereal foi estimada em 1,4 milhão de hectares – aumento de 15% em relação a 2021, sendo a maior área plantada com o grão nos últimos 42 anos no RS.
“Somos incentivadores das culturas de inverno. Já percebemos um crescimento qualitativo e quantitativo em uma construção coletiva entre governo, associações, entidades e órgãos. O trigo tem um grande futuro”, disse o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes.
Em Cruz Alta, foi assinado um convênio para repasse de recursos do Estado visando a escavação de 12 microaçudes no município. Serão R$ 108.768 para a execução do serviço. Conforme a prefeitura, foram mapeados pontos para contemplar todas as regiões do município.
A construção dos microaçudes irá refletir diretamente na agricultura familiar, gerando mais reservas de água na propriedade. Cruz Alta foi um dos municípios que decretou situação de emergência por conta da estiagem na última safra de verão.
(Com informações do governo do RS)