Paralelo 29

Vale a regra do jogo, dentro das quatro linhas

.Foto: Antonio Cruz, Agência Brasil

Ouvimos, durante todo o processo eleitoral, que devemos disputar as eleições dentro das quatro linhas do campo e que a principal regra é respeitar a Constituição Federal. Que o pavilhão nacional nos ensina com a expressão “ordem e progresso”.

As eleições nacionais tiveram fim às 20h19min, do dia 30 de outubro de 2022, encerrando-se a disputa entre Lula e Bolsonaro.

A história nos ensina a respeitar as normas que construíram este resultado que culminou com a vitória de Lula, que obteve 50,90% dos votos válidos e derrotou, no segundo turno, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez 49,10% dos votos.

Jair Bolsonaro é o primeiro presidente a tentar a reeleição a ser derrotado. A diferença de votos foi a mais apertada da história: pouco mais de 2,1 milhões.

Uma das principais marcas deste processo eleitoral foi a violência política, pautada pela ignorância, autoritarismo, falta de empatia e pela ação de violência física, coroada pela atuação patética de Roberto Jeferson, que, na cadeia, voltara ao ostracismo construído pela sua própria narrativa de ignorância e de acreditar na impunidade.

Chega a ser hilário, para não ser surreal, ver as pessoas construírem narrativas fakes para não aceitar o resultado das urnas. Não quero saber sua posição política, quero afirmar que ganha o processo eleitoral o mais votado. O resto é “mimimi” de criança mimada.

Esquecem que fazer apologia à ditadura militar já é crime no Brasil, previsto na Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170/83), na Lei dos Crimes de Responsabilidade (Lei 1.079/50) e no próprio Código Penal (artigo 287) e são utilizados como “boi de piranha” por quem se quer tem a coragem de admitir a derrota.

Mas, vamos em frente, as eleições já se encerraram, nos resta como cidadãos brasileiros torcer para que nossos novos governantes (governadores, senadores e deputados, inclusive), em todas as esferas, possam reduzir nossas desigualdades sociais, trazendo ao conjunto da sociedade brasileira a possibilidade de acesso a uma educação de qualidade, a oportunidade de um emprego e a geração de renda, para colherem a possibilidade de terem uma vida com o mínimo de dignidade e acesso aos aparatos sociais e de saúde do Estado Nacional.

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