Paralelo 29

Caso Rafael: mãe é condenada por todos os crimes denunciados pelo MPRS

Foto: Juliano Verardi, DICOM TJRS

Advogado criminalista de Santa Maria atuou juntamente com promotores na acusação da mãe condenada por assassinar filho de 11 anos no Rio Grande do Sul

Denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), Alexandra Dougokenski foi condenada a 30 anos e 8 meses de prisão pelo Tribunal do Júri de Planalto. A pena inclui todos os crimes pelos quais a mãe foi denunciada pela morte do filho de 11 anos.

O julgamento terminou na noite desta quarta-feira (18), depois de três dias de trabalho em plenário dos promotores de Justiça Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira.

O advogado criminalista Daniel Tonetto, de Santa Maria, atuou como assistente de acusação no júri. Ele representou o pai da vítima no caso.

Daniel Tonetto, criminalista de Santa Maria, atuou na acusação de Alexandra/Foto: Juliano Verardi, DICOM, TJRS

Alexandra Dougokenski foi condenada por todos os crimes pelos quais foi acusada: homicídio doloso quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima) cometido contra o filho Rafael Winques, ocultação de cadáver do filho, falsidade ideológica e fraude processual.

Os promotores de Justiça foram literalmente abraçados pela comunidade da pequena cidade de Planalto em frente ao fórum. Michele destacou que, após dois anos e oito meses de processo, a sociedade teve a resposta que esperava e precisava. “Estamos felizes com o trabalho que foi feito e a sensação é de dever cumprido e missão entregue”.

Taborda complementou ressaltando que o corpo de jurados entrou para a história: “Não somente desta cidade, mas deste Estado e deste país ao dar uma condenação exemplar para que crimes dessa natureza nunca mais ocorram”, disse o promotor.

Tubino finalizou dizendo que a condenação de Alexandra deve trazer novamente um pouco de tranquilidade a Planalto. “Demonstramos que as forças de segurança estão sempre aptas a resolver casos difíceis como este. A cereja do bolo foi nos sentirmos, como promotores de Justiça representando a sociedade ao sermos abraçados dessa maneira”, concluiu.

O MPRS afirmou que, para acobertar o assassinato do filho, Alexandre mudou cinco vezes sua versão sobre o que ocorreu com o menino. Confira aqui.

Clique aqui e acompanhe a atuação do MPRS neste caso.

(Com informações do MPRS)

Compartilhe esta postagem

Facebook
WhatsApp
Telegram
Twitter
LinkedIn