ROBSON ZINN – ADVOGADO COM ESPECIALIZAÇÃO E MESTRADO COM ÊNFASE EM POLÍTICAS PÚBLICAS
As notícias sobre saúde têm constância nos noticiários, pois falamos de algo que atinge diretamente a vida das pessoas. Por consequência, o tema deve estar no topo da lista de prioridades dos governantes, queremos todos um país cujo cidadão tenha acesso a recursos básicos.
Nesta semana, os jornais têm como pauta o IPE, pois o Governo do Estado apresentou estudo da atual situação para anunciar mudanças. Pauta como esta, de tamanha importância, tem seus desdobramentos e as mudanças que serão propostas ainda devem ser votadas pela Assembleia Legislativa.
Refletindo sobre este assunto, pensei no quão necessário é, aos profissionais que ocupam cargos públicos, ter foco e envolvimento em assuntos de relevância social.
Já estamos cansados de discussões partidárias… estas, necessárias, sim, mas me refiro a radicalismos que não chegam a nenhuma situação útil, em si. Mesmo aqueles que não gostam de política, sabem que é através desta dinâmica que a organização social se dá e que, querendo ou não, estamos nela inseridos e precisamos cobrar resultados de quem elegemos.
Não raro de se ver, o campo intelectual que deveria trabalhar pelo bem da Nação, incrivelmente, cria desunião e, mais que isso, confusão. E isso acontece a nível nacional, estadual e municipal.
Os extremos políticos que o Brasil sustenta em sua esfera política é lamentável não só pelos absurdos que já vivenciamos, mas, também, pelo fato de os políticos seguirem infinitamente no ciclo vicioso de uma espiral de “razões per se”, onde a defesa do próprio interesse é o objetivo último.
O foco na criação, sustentação e manutenção, de políticas públicas é o que faz a roda do governo girar. Me entristecem aquelas situações cujo embate político se transforma em uma guerra de egos.
Onde moções ou homenagens são usadas para engrandecer líderes políticos e, de quebra, com objetivo de ataque ao adversário.
Saúde, educação, projetos sociais, segurança e saneamento básico… eu poderia listar tantas outras prioridades brasileiras, mas paro por aqui e lembro: tudo passa por escolhermos melhor nossos governantes na hora do voto.
