Paralelo 29

Ciclo de vida do destino turístico

Foto: Coca-Cola/Reprodução

ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

O conceito de ciclo de vida de um produto (bem e/ou serviço) envolve a criação, delimitação, estruturação, lançamento no mercado consumidor, desenvolvimento, maturidade, declínio ou um novo ciclo. É um conjunto de etapas que todo produto percorre, do seu projeto e concepção até o momento em que ele é descontinuado e retirado do mercado.

A primeira fase do ciclo de vida é o desenvolvimento, incluindo o planejamento das suas características e a sua finalidade. Em continuação, vem a introdução, quando acontece o lançamento no mercado, fase que mais demanda investimentos em comunicação integrada e marketing.

Na fase de crescimento, os investimentos devem estar no foco do atendimento da demanda, necessidades do público alvo. Quando o produto atinge a fase de maturidade, está no ponto mais alto e se mantém lucrativo. Por fim, a fase de declínio é quando o produto deixa de apresentar bons resultados e precisa ser descontinuado.

Convém salientar que análise do ciclo de vida é indispensável para o desempenho das vendas e das finanças da organização econômica com ou sem fins lucrativos, possibilitando explorar o máximo do potencial de cada produto e a otimização dos recursos organizacionais.

O principal fator de influência no ciclo de vida do produto refere-se ao mercado, suas características e a soberania do consumidor que quer o melhor, aqui e agora.

Atualmente, entender o consumidor pode contribuir na reputação da marca, valorizando a relação “ ganha-ganha” e captando e mantendo clientes fiéis.

No fenômeno turístico, com uma cadeia produtiva de bens e/ou serviços diversos, os maiores desafios dos gestores estão nos relacionamentos com seus públicos: clientes, colaboradores, proprietários, fornecedores, comunidades, governos.

Os avisos das insatisfações dos consumidores que deixam de frequentar hotéis, restaurantes, atrações, rotas e roteiros por faltarem bons serviços nos momentos dos atendimentos físicos e digitais são frequentes. Além disso, as sustentabilidades ambientais, culturais, sociais e econômicas podem determinar o aumento ou a diminuição da oferta turística.

As insatisfações impactam nas vendas e aceleram o declínio. Nos Destinos turísticos, os aperfeiçoamentos constantes nos aspectos integrantes da oferta podem gerar novos ciclos. Por exemplo: os alimentos e bebidas com identificações geográficas, pautas do Connection Gramado Terrois do Brasil, entre 17 a 21 de maio, podem criar novas demandas ou aumentar as estadias dos visitantes.

Na realidade, o ciclo de vida do produto deve ter acompanhamento nas suas 5 fases: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio. Existem sistemas adequados para as gestões, assim como experiências negativas e positivas disponibilizadas nas redes sociais sobre as visitas realizadas.

É importante destacar que nenhum produto tem vida eterna e deve ser sempre aperfeiçoado de acordo com os avanços tecnológicos sustentáveis ,para atender consumidores atuais e futuros, criando novos ciclos ou gerando a obsolescência programada ou simplesmente, eliminar sua produção.

As necessidades humanas são ilimitadas. Criatividade e usabilidade geram a inovação indispensável na economia de mercado. O novo sempre vem. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso

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