Paralelo 29

Com morte em Jaguari, região registra segundo óbito por dengue

Foto: João Alves, SEC, PMSM

Três mortes foram confirmadas pelo governo gaúcho nesta quarta-feira

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria Estadual da Saúde (SES), confirmou, nesta quarta-feira (3), mais três mortes por dengue no Rio Grande do Sul, uma delas em Jaguari, no Vale do Jaguari, na Região Central, onde uma idosa de 81 anos morreu.

Segundo o Cevs, a paciente de Jaguari, que tinha comorbidade, morreu em 27 de abril. Esta é a segunda morte por dengue este ano na Região Central.

A outra vítima fatal é um idoso de 80 anos, morador do Bairro Juscelino Kubitischek, zona Oeste de Santa Maria, que morreu em 26 de abril. O idoso foi a primeira vítima fatal da dengue na Região Central.

Duas vítimas tinham menos de 60 anos

Os outros óbitos confirmados nesta quarta-feira são de dois homens. Um deles é um paciente de 52 anos, com comorbidade, que morreu em 30 de abril.

O paciente era morador de Não Me Toque, no Planalto Médio. O outro paciente, de 59 anos, também tinha comorbidade, e morreu em 26 de abril. Ele morava em Ibirubá, na região de Carazinho.

Com esses três óbitos, o número de mortes pela doença no Rio Grande do Sul subiu para 18. A Secretaria Estadual da Saúde reitera a importância do diagnóstico da doença assim que surgirem os primeiros sintomas. Assim, segundo a pasta, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

PRINCIPAIS SINTOMAS

  • Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retroorbital (atrás dos olhos)
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Dor nas articulações
  • Mal-estar geral
  • Náusea
  • Vômito
  • Diarreia
  • Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira

Governo gaúcho pede que moradores limpem locais

O governo estadual também reforça que a população deve estar atenta às principais medidas de prevenção, como a limpeza e revisão de áreas interna e externa das residências ou apartamentos e a eliminação de objetos com água parada, locais onde o mosquito Aedes aegypti se prolifera.

Essas ações impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.

Devido à instabilidade do sistema de informação do Ministério da Saúde, o governo gaúcho não conseguiu atualizar os dados dos últimos dias.

RS tem mais de 9,3 mil casos

Na última atualização, ocorrida em 27 de abril, o Rio Grande do Sul aparece com 9.343 casos confirmados da doença, dos quais 8.573 resultaram de contágios dentro do Estado.

Em 2022, o Rio Grande do Sul registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.

(Com informações do governo do RS)

Compartilhe esta postagem

Facebook
WhatsApp
Telegram
Twitter
LinkedIn