Paulo Burmann é o mais cotado no partido para concorrer a prefeito em 2024
Reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) por oito anos, o professor Paulo Burmann é o novo presidente do PDT local desde 25 de maio. O mandato provisório vai até 23 de agosto, já que o mandato da comissão provisória é de três meses, podendo, no entanto, ser prorrogado.
Burmann e o tesoureiro Adilomar Jacson Silva, coronel da Brigada Militar, são os únicos membros da comissão provisória com cargos. Os demais são apenas membros.
O comando provisório foi, mais uma vez, nomeado pela direção estadual do PDT. Há oito anos, o PDT santa-mariense não realiza uma convenção. Burmann substitui Marcelo Bisogno, ex-vereador e ex-candidato a prefeito nos últimos dois pleitos. Bisogno teve dois mandatos.
A NOVA COMISSÃO PROVISÓRIA DO PDT
- Presidente: Paulo Afonso Burmann
- Tesoureiro: Adilomar Jacson Silva
Membros sem cargos
- Clairton Gomes Fonseca
- Clovis Roberto Santos de Assis
- Gioia Helena Moraes Rosa
- Jorge Trindade Soares (Jorjão)
- Leonel Pacheco Ernesto
- Luci Duartes (Tia da Moto)
- Luiz Cleber Sampaio Affonso
- Marcelo Zappe Bisogno
- Peterson da Silva Souza
- Rita Simone Ferrari
- Vera Lúcia Souza Baptista
- Vicente Paulo Bisogno
- Luiza Scheffer Barros
- Marionaldo da Costa Ferreira
Principal nome trabalhista
O futuro do PDT é um tanto incerto em âmbito municipal. Não se sabe se Burmann comandará o partido até o ano que vem, quando ocorrerão as eleições municipais ou se ele será candidato a prefeito.
O que sabe é que a direção estadual tem uma determinação para que o PDT concorra com chapa própria nos municípios de porte médio, o que inclui Santa Maria. E Burmann é, hoje, o principal nome trabalhista para uma disputa municipal em Santa Maria.
Se ele vai mesmo ser candidato a prefeito, aí é outra situação. Mas, em se tratando, de uma cidade que tem dois turnos, é bem provável que o PDT construa a sua própria chapa e tenha Burmann na cabeça.
Assim que deixou a Reitoria da UFSM, Burmann virou candidato a deputado federal. Embora seja pedetista há anos, foi a primeira vez que o professor encarou uma tarefa partidária mais orgânica. A partir daí, como se diz, parece que o ex-reitor gostou da ideia.
E, inclusive, é um dos cargos de confiança do PDT no governo Eduardo Leite (PSDB), já que é o diretor-geral da Secretaria de Educação (Seduc), uma indicação partidária.
Outras possibilidades não são excluídas, mas…
Outras possibilidades não se excluem, como uma eventual participação do ex-reitor em uma chapa encabeçada por Valdeci Oliveira (PT) ou mesmo por Beto Fantil (MDB). Hipóteses menos prováveis.
Em uma eventual aliança com o MDB, por exemplo, haveria chances de articulação de uma frente com o PSB e outros partidos menores.
Porém, uma chapa com o MDB é tão improvável no primeiro no primeiro turno como uma composição com o PT. A situação poderia ficar mais clara nessa direção se Burmann não for candidato e o PDT sacar uma carta da manga, que é o radialista e ex-vereador Vicente Paulo Bisogno.
Não se pode esquecer também que o MDB também tem grande proximidade com o PP em Santa Maria. Como não há espaço para todos (os maiores partidos), é um ou outro.