Governo do Estado reforça ações para atender famílias atingidas pela tempestade
O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na madrugada da última sexta-feira (18) já é considerada a maior tragédia natural do Estado, com a confirmação de 15 mortes. Na manhã desta terça-feira (20), a Defesa Civil informou ter encontrado o corpo de um homem, em Gravataí.
Até o início da tarde, a Defesa Civil não tinha divulgado a identidade da vítima, que foi localizada em uma área que alagou. O homem não estava na lista de desaparecidos. Por isso, a Defesa Civil segue as buscas por uma pessoa desaparecida em Caraá, no Litoral Norte, que teve quatro dos 15 mortos.
As mortes ocorreram em Caará, Maquiné (Litoral Norte), Esteio, Novo Hamburgo e São Leopoldo (Região Metropolitana), Bom Princípio e São Sebastião do Caí (Vale do Caí).
De acordo com a Defesa Civil, o ciclone extratropical provocou estragos em 41 municípios, deixando 13.942 pessoas desalojadas e 1.541 desabrigadas.
O governador Eduardo Leite (PSDB) reuniu o secretariado na noite de segunda-feira (19) para atualizar e estruturar novas ações em apoio à população atingida.
O governo confirma que o episódio de enxurrada foi o que causou mais perdas humanas em décadas recentes no Estado. O ciclone devastou especialmente municípios do Litoral Norte, Vale dos Sinos e Vale do Paranhana.
Para o governador, o momento é de organizar ações de restabelecimento das condições de moradia e estrutura para as famílias que perderam tudo.
Para garantir que esse processo tenha maior celeridade, Leite determinou, durante a reunião, a criação de um grupo de trabalho envolvendo a Procuradoria-Geral do Estado e as secretarias de Planejamento, Governança e Gestão, da Fazenda e de Assistência Social.
(Com informações de Thamíris Mondin – Secom – Governo do RS)