Paralelo 29

FABRICIO VARGAS: A Feicoop foi gigante

Foto: Jéssica Romero

FABRÍCIO VARGAS – JORNALISTA E GERENTE DE PROJETOS DA SECOM

Aconteceu no último final de semana, mais uma edição da Feira Internacional do Cooperativismo e da Economia Solidária (Feicoop). Santa Maria mostrou, mais uma vez o porquê é conhecida como a capital da economia solidária. Mais um ano em que a cidade tem a possibilidade de receber centenas de pessoas dos mais variados recantos do Brasil e da América Latina.

A Feicoop é um dos maiores eventos sobre economia solidária do mundo, movimentando a economia no município e demonstrando, através de uma experiência imersiva, que é possível construir uma nova economia, onde todos os movimentos são contemplados.

Mas não só isso, a Feicoop mostra sua grandeza quando debate temas importantes para o desenvolvimento sustentável, com o fortalecimento da democracia e a inclusão dos movimentos sociais nas decisões uníssonas às necessidades da população.

É tudo isso. No entanto, a magnitude da Feicoop é ainda maior que isso, ainda maior do que as mais 150 mil pessoas que estiveram no local e os mais de 700 expositores.

A Feicoop é parte de Santa Maria e colabora para que a nossa cidade seja vista por ângulos mais abrangentes. Ali na feira, estão reunidos os mais diferentes públicos e as mais diversas particularidades. Afinal, é um local para que a pluralidade da nossa gente seja vista de longe.

Embora seja tudo isso, a cidade ainda precisa ampliar a sua capacidade de reconhecer os nossos eventos, enquanto uma alternativa para o crescimento local e o desenvolvimento regional a partir do que acontece na cidade. Afinal, temos tantos eventos significativos, em diversas áreas, que merecem mais valorização não só do poder público, como também da comunidade em geral.

Santa Maria é uma “capital regional”, mas também é repleta de eventos e o gigantismo da Feicoop, mostra que é possível fazer ainda mais pela nossa cidade, através da construção de alternativas viáveis, audaciosas e eficazes para transformar a nossa cidade em uma referência. Mas óbvio, isso passa por toda uma estrutura local, que deve ser impulsionada com força, liderança e ousadia.

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