Paralelo 29

Jornaleiro, jornalista, juiz, escritor…o cronista João Eichbaum está de volta, desta vez com temas polêmicos

João Eichbaum/Foto: Divulgação

Articulista escreverá sobre política, justiça e outros assuntos do cotidiano dos brasileiros, gaúchos e santa-marienses

Quem acompanha o Paralelo 29 já conhece a qualidade do texto de João Eichbaum. Em 2021, ele escreveu crônicas sobre Santa Maria, sua cidade natal, nas quais falou sobre personagens, histórias e futebol. Agora, Eichbaum retorna como articulista do site, porém, com outros temas cotidianos, sobretudo política e justiça. O Paralelo 29 é mais um veículo em que o articulista publica textos.

O advogado João Eichbaum nasceu em Santa Maria e aqui viveu até certo tempo. Na infância, foi jornaleiro. Vendia o único jornal da cidade na época, o A Razão, que fechou as portas em 2017.

Em sua autobiografia para o site, ele conta que foi um cara esperto. Quando teve a idade para conseguir carteira assinada, escolheu a melhor profissão, aquela que estava dispensada de recolher imposto de renda naquele tempo: jornalista.

E aí, foi muito feliz, foi ganhar salário mínimo nas empresas de Assis Chateaubriand (Diários Associados) primeiro, e depois na de Samuel Wainer, fazendo parte da equipe que lançou a Última Hora em Porto Alegre.

JOÃO EICHBAUM: Gente do futebol (III)

Do jornal para a sala de aula

Trabalhando das 20h até fechar o jornal, 3h, mais ou menos, algumas horas depois, 7h30min, já estava com os fundilhos acomodados nas salas de aula da Faculdade de Direito da UFRGS.

Não tendo aguentado o tirão de noites mal dormidas, desistiu do jornalismo. Fez carreira judiciária, no curso da qual foi autor de várias obras jurídicas.

Mas não aguentou a chatice de escrever para bacharéis. E assim que findou a carreira judiciária, aproveitou a experiência editorial para escrever o que gostava.

JOÃO EICHBAUM: Gente do futebol (II)

De romances a livro reportagem

Escreveu os romances “Aos costumes disse nada”, “Esse circo chamado Justiça” e “Do amor, essa loucura incurável”, além de dois ensaios – A Justiça no banco dos réus” e “O Evangelho Proibido”.

Eichbaum também é autor de um livro reportagem, “Costa Concórdia: Crônica de um Naufrágio”.

E segue pendurado no jornalismo, agora como colunista de vários jornais e sites do interior do Rio Grande do Sul.

CRÔNICA: JOÃO EICHBAUM: O sonho dos meninos

O jornaleiro que virou poliglota

João Eichbaum não gosta muito de falar dele próprio prefere contar histórias. Com um vasto currículo profissional na área do Direito (foi desembargador), prefere se apresentar como João, a exemplo de tantos outros meninos, jovens e velhos.

Ainda na infância, João Eichbaum começava sua ligação com a imprensa, como jornaleiro. Em manhãs chuvosas e frias de inverno ou em manhãs ensoloradas e escaldantes, lá estava ele vendendo o Jornal A Razão pelas bandas da Praça Saldanha Marinho, da Catedral, da Avenida Rio Branco.

Dos tempos de escola no Coração do Rio Grande, pegou gosto pelo latim, que viria a abrir-lhe portas para o grego, o francês, o inglês, o italiano, o espanhol e o alemão.

Seu conhecimento em alemão foi fundamental para ele frequentar a Academia Alemã de Magistrados, em alemão Deutscherichterakademie”.

EICHBAUM: O trem

Textos contundentes

Ah! Vale lembrar que João Eichbaum escreveu, durante anos, para o o extinto A Razão, praticamente até o seu fechamento.

João Eichbaum não tem medo de patrulhamento e, por isso, não tem “papas na língua” para falar de assuntos relacionados à política nacional, ao Judiciário, à educação e à religião.

“Seus artigos não são escritos pensando em agradar quem quer que seja. São contundentes, ásperos, porém balizados por argumentos consistentes, pelo conhecimento sólido sobre o que está sendo tratado, pelo domínio do assunto e pela “elegância maliciosa”, uma das tantas qualidades dos seus textos”

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