Paralelo 29

Soldado da Rota assassinado em São Paulo era de Santa Maria

Foto: Divulgação, PM SP

Reportagem do Paralelo 29 ouviu dois ex-colegas do PM

O soldado da Polícia Militar (PM) de São Paulo Patrick Bastos Reis, assassinado na quinta-feira (27) durante patrulhamento na comunidade de Vila Zilda, em Guarujá, no litoral paulista, era de Santa Maria.

O Paralelo 29 confirmou a informação com pelo menos quatro fontes, incluindo um amigo que estudou e serviu com ele na cidade. O soldado tinha 30 anos, era casado e deixa um filho de dois anos.

Reis servia na Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), nome pelo qual é conhecido o 1º Batalhão de Choque, uma unidade de elite da PM paulista. Ele foi atingido no tórax por um tiro de 9mm. Um colega de Reis também foi atingido, mas sobreviveu.

Segundo reportagem do G1SP, o secretário de Segurança Pública de SP, Guilherme Derrite, informou que o tiro que matou o policial foi disparado a uma distância entre 50 e 70 metros, do alto de uma comunidade, quando criminosos atacaram os PMs. O atirador seria “um sniper do tráfico”, treinado para acertar alvos a longa distância.

Até este sábado (29), segundo o G1SP, quatro acusados de participação no assassinato de Reis já haviam sido identificados, sendo que dois deles foram presos. Durante as buscas, um homem foi morto após confronto com a Rota.

PM paulista lamenta morte de Reis

PM nascido em Santa Maria, Reis tinha um filho de dois anos/Foto: Divulgação

Em nota, a Polícia Militar do Estado de São Paulo confirmou e lamentou a morte de Reis. Segundo a nota, Reis ingressou na PM em 7 de dezembro de 2017 e exerceu suas funções “com grande dedicação e zelo com o que lhe era confiado, sendo um profissional dedicado, amigo e exemplar”.

“Nesse momento de dor, unimos nossos sentimentos aos da família e elevamos nossos pensamentos a Deus, rogando-lhe que, por meio de seu grande amor, possa consolar os corações e curar as feridas dessa separação”, diz nota da corporação publicada nas redes sociais.

Ex-colegas relembram do soldado

Nas redes sociais, amigos e ex-colegas de Patrick Reis no Rio Grande do Sul e em São Paulo lamentaram a morte do soldado e prestaram homenagens a ele.

O Paralelo 29 ouviu um soldado da Brigada Militar que era amigo de Reis. Os dois estudaram no Colégio Manoel ribas (Maneco) durante o Ensino Médio e foram amigos de adolescência.

“Ele morou aqui até aproximadamente uns 20 anos, quando saiu devido à carreira militar. Eu incluí na Brigada Militar e me mudei para Porto Alegre, e ele foi para outra cidade, para servir ao Exército. Voltei a ter contato com ele no ano passado. Estive duas vezes na Rota, encontrei com ele, tiramos fotos, conversamos algumas e eu peguei o telefone dele. Antes disso, eu só tinha contato pelas redes sociais”, conta o ex-colega e amigo.

Outro que conviveu com Reis é Rodrigo Borges, morador de Canguçu. Borges e Reis serviram juntos no Exército, em Quaraí, em 2014, quando o santa-mariense era oficial temporário.

“Era gente boa, um cara divertido, muito alegre”, descreve Borges, que ficou sabendo da morte do ex-colega de farda por meio de outros amigos.

A informação da naturalidade de Reis também foi confirmada pelo vereador Coronel Vargas (Progressistas) e por uma fonte da Brigada Militar.

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