ALESSANDRA CAVALHEIRO – JORNALISTA
Muitas vezes me pergunto por que a humanidade não aprendeu com todos os horrores já vividos. As coisas terríveis que são criadas e provocam sofrimento em tantos, se repetem por milênios, a guerra é uma constante na história registrada e ainda assim, a vontade de destruir o planeta parece inabalável. Nós, reles mortais, pessoas comuns, só queremos que chegue o momento de alguma coisa, e outra coisa.
Estou aqui torcendo para chegar aquela festa, para finalizar aquele curso, terminar aquele trabalho e para que chegue logo o novo ano, quando penso que tudo poderá ser diferente.
E assim tem sido ao longo da vida: observo e pratico a espera. Só queremos que chegue aquela hora. Mas a hora de quê? Qual será o momento ideal para vivermos e enfim, a hora em que já não precisaremos ficar esperando que algo aconteça no horizonte, seja lá o que for…
O que de fato ocorre é que na estrada da espera, permanece a guerra e o pior, ela é contra nós mesmos. Nas palavras do ONU (..) estamos com o pé no acelerador para o inferno climático, estamos com muita pressa de acabar com as coisas, inclusive com o planeta.
O que leva a humanidade à autodestruição de forma tão constante e tão longe de qualquer sensatez?