Paralelo 29

Professores universitários de Santa Maria irão aumentar pressão por recomposição salarial

Leonardo Botega, diretor da Sedufsm, lê documento/Foto: Fritz R. Nunes, Sedufsm

Em assembleia, Sedufsm aprovou novas ações e encaminhamentos

Por Bruna Homrich – Assessoria de Comunicação da Sedufsm

Por unanimidade, as e os docentes reunidos em assembleia convocada pela Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Santa Maria (Sedufsm), na manhã nesta quarta-feira (30), no Audimax (CE/UFSM, aprovaram intensificar a mobilização por uma proposta digna de reajuste salarial, que atenda o índice de perdas salariais acumuladas (39,93%, conforme o Dieese), além da inflação de 2023.

A pressão junto ao governo federal para que apresente uma proposta de índice e junto ao Congresso Nacional para que garanta a inserção do reajuste na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 estão dentre as tarefas apontadas para os próximos dias e semanas.

Durante o debate, foi lida a nota conjunta da Bancada Sindical acerca da reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) ocorrida na última terça (29), na qual o Ministério da Gestão e Inovação informou ter sido feita uma reserva de R$ 1,5 bilhão no orçamento federal de 2024 para tratar de questões relativas às e aos servidores públicos federais. Contabilizando os gastos totais, tal reserva representaria uma recomposição inferior a 1%.

No posicionamento, as centrais sindicais (além do Fonasefe e do Fonacate) ressaltam que o índice é insuficiente, que está na hora de pressionar governo e parlamentares e, se preciso for, construir uma greve geral do funcionalismo público federal. A assembleia docente endossou o conteúdo da nota da Bancada Sindical, que pode ser lida na íntegra aqui.

Na assembleia também foi lida a Circular nº 292/2023 encaminhada na terça, 29, pelo ANDES-SN, com informes sobre a MNNP e projeção de ações para os próximos dias.

Professor Ricardo Rondinel durante a plenária dos professores da UFSM/Foto: Fritz R. Nunes, Sedufsm

DECISÕES DA ASSEMBLEIA

Leia, abaixo, os encaminhamentos aprovados na assembleia docente desta quarta-feira:

  • 1 – Endossar a nota das centrais sindicais
  • 2 – Buscar o atendimento do índice das perdas salariais (39,93%) mais a inflação de 2023, rejeitando os auxílios que não incluem as e os aposentados
  • 3 – Buscar o atendimento das reivindicações não remuneratórias
  • 4 – Intensificar a mobilização, pressionando o Congresso Nacional pela inserção do reajuste na LOA 2024 e o governo pela apresentação de uma proposta
  • 5 – Defesa de abertura das mesas setoriais de negociação

Bandeiraço e panfletagem

A assembleia desta quarta integrou a programação da Jornada de Lutas em defesa da Campanha Salarial. Às 11h, após o encerramento da plenária, o movimento docente uniu-se a servidores/as da base da  Assufsm e do Sinasefe e realizou bandeiraço e panfletagem na Avenida Roraima, mais especificamente no arco de entrada do campus sede.

Na pauta da mobilização, em especial, a defesa de um índice de reajuste digno e da valorização docente. Dois representantes eleitos pela SEDUFSM também se fazem presentes em Brasília (DF) para engrossar as mobilizações na capital: professores Francisco Freitas e Maristela Souza.  

Fotos: Fritz Nunes

Assessoria de Imprensa da SEDU

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