Paralelo 29

ABDON: A sustentabilidade e o turismo urbano

São Francisco de `Paula, RS/Foto: SFP

ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

Para os destinos turísticos, o planejamento e a estruturação da oferta turística devem constar projetos para a sustentabilidade – ambiental, social e econômica, visando a preservação dos aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços.

No Turismo Urbano, as cidades se apresentam com boa imagem que tem início desde da infraestrutura da limpeza urbana, passando pela iluminação pública, serviços de tratamento de águas e saneamento, segurança pública, transportes, sinalização, entre outros serviços públicos indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida e do bem receber.

A Cidade será boa para o visitante se for boa para o habitante. Em continuação, o sistema produtivo do fenômeno turístico formado por uma maioria de pequenas organizações está inserido no bem receber e na sustentabilidade ambiental, social e econômica, também.

Para que o Turismo Urbano aconteça é indispensável a existência da demanda turística. De nada adianta, após estruturar a oferta, não ter ações nos mercados para atrações de visitantes.

É ingênuo e amador imaginar que um visitante venha conhecer os atrativos da Cidade espontaneamente. É indispensável existir um sistema de distribuição e apoio à comercialização com um robusto programa de promoção e comunicação integrada nos mercados emissores.

As estratégias, táticas e operações do Marketing do Destino – City Marketing muitas vezes são ignorados pelos gestores neófitos com focos equivocados, desde da sinalização turística até as postagens nas redes sociais. Somos integrantes da Economia de Mercado e as organizações econômicas com ou sem fins lucrativos devem adaptar as suas respectivas ofertas às demandas.

É lamentável quando não existem clientes para as agências receptivas, guias de turismo, bares, restaurantes, serviços de passageiros, meios de hospedagem, eventos, entre outros bens e/ou serviços dependentes dos consumos dos visitantes.

Esquecem as características da oferta turística, principalmente sua sazonalidade e inconstância da demanda. Não sabem fazer as gestões e arriscam as conquistas, prejudicando a sustentabilidade por falta do acompanhamento da tendência e soberania do consumidor.

Convém salientar que o Turismo Urbano Sustentável deve satisfazer as demandas dos visitantes (turistas, participantes de eventos e investidores) e de acordo com as estruturas socioeconômicas dos núcleos receptores. Sempre valorizando e respeitando a integridade cultural; os ambientes naturais e a qualidade de vida dos colaboradores, investidores, comunidades e governos, mesmo tendo alguns gestores   incompetentes no desenvolvimento do fenômeno turístico.

Sempre existe a esperança de contratações de profissionais e investimentos adequados. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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