Paralelo 29

Megaoperação prende três bolsonaristas considerados foragidos no Paraguai

Max Pitangui, Rieny Munhoz e Wellington Macedo foram presos em operação Divulgação/Polícia do Paraguai

Mais dois acusados de participação em atos golpistas também são procurados

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (14), em Foz do Iguaçu, no Paraná, dois brasileiros suspeitos de participação nos atos antidemocráticos e que estavam foragidos da Justiça. Os dois foram encontrados no Paraguai.  Foi montada uma megaoperação para as prisões.

Um dos presos é Wellington Macedo, acusado de tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no dia 24 de dezembro de 2022. 

Em agosto, a Justiça do Distrito Federal condenou Wellington Macedo a seis anos de prisão em regime fechado. Ele foi acusado de expor a integridade física da população mediante uso de explosivo, que foi colocado próximo de um caminhão-tanque que estava estacionado nos arredores do aeroporto.

As prisões ocorreram com apoio da Polícia Nacional do Paraguai, por meio de acordo de colaboração internacional entre os governos brasileiro e paraguaio. 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, publicou, em uma rede social, mensagem sobre as prisões. “Agradeço o trabalho da polícia do Paraguai na execução de importantes prisões de brasileiros acusados de crimes relativos ao 8 de janeiro e outros atos delituosos, a exemplo da bomba no aeroporto de Brasília. E mais uma vez homenageio a nossa Polícia Federal pela eficiência”, disse.

Outros presos

A CNN divulgou os outros presos. Segundo a emissora, além de Wellington Macedo, os policias prenderam Max Pitangui, do Espírito Santo.

Pitangui se mudou para o Paraguai após ter mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a PF, ele é suspeito de liderar atos antidemocráticos. Já a terceira pessoa presa é Rieny Munhoz, também foragida da PF pelos atos golpistas.

Ainda segundo a CNN, a operação internacional também tentou prender Oswaldo Eustáquio e Salomão Vieira de Jesus, mas eles não foram localizados.

(Com informações da Agência Brasil e da CNN)

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