Paralelo 29

ABDON: Entretenimento, lazer e turismo

1º Festival do Xis, em Santa Maria/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29

ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA, MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

Na estruturação da oferta turística, observa-se os aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes com motivações diversas.

Preferencialmente, são trabalhos realizados por profissionais especializados e comprometidos com o desenvolvimento do fenômeno turístico no núcleo receptor, através de parcerias públicas e privadas.

Em sequência, salvo melhor juízo, os planejadores e gestores podem utilizar estratégias vencedoras identificadas em destinos turísticos destacados nos recebimentos de fluxos de visitantes.

Algumas delas podem ser identificadas através das combinações de um calendário de eventos; disponibilidade de entretenimento e programação de lazer que atendem aos moradores e aos visitantes. Sempre é bom recordar que a cidade será boa para o visitante se for boa para o habitante.

No caso do evento, pode-se identificar uma série de classificações: acadêmicos, profissionais, empresariais, desportivos, científicos, comerciais, culturais, gastronômicos, políticos, turísticos, entre outros.. Todos os tipos de eventos podem atrair visitantes e contribuem com o desenvolvimento local.

Convém salientar que algumas palestras e/ou declarações podem contribuir no desenvolvimento do pensamento cultural, econômico e cultural da comunidade.

Muitos destinos turísticos iniciam suas ações nos mercados emissores promovendo seus eventos, sejam eles festejos religiosos e/ou comemorações das colheitas e feiras agropecuárias.

Na realidade, ao planejar um evento deve-se imaginar a programação de entretenimento e lazer para atender os participantes e seus familiares, além dos habitantes. Parece ser óbvio. Mas, infelizmente, não é. O calendário de eventos é uma importante ferramenta para atrações de fluxos de visitantes.

Entretanto, alguns eventos são criados e eliminados por gestões temerárias. Alguns não conseguem realizar duas edições. Outros são mantidos porque são aceitos pelas forças dos mercados e dos relacionamentos dos seus organizadores.

Os eventos com bons resultados são identificados e são continuados demonstrando aceitabilidade e competência das suas respectivas gestões.

Para os destinos turísticos e regiões turísticas, os eventos podem contribuir nas formações de imagens turísticas e nas atrações de visitantes com retornos dos investimentos e nas satisfações das comunidades.

Podem ter inícios com poucos investimentos e, de acordo com seus temas e gestões, podem ser ampliados. As atratividades e as experiências dos visitantes contribuem para ampliações e os surgimentos de patrocinadores.

Logo, salvo melhor juízo, as combinações possíveis entre o calendário de eventos e atratividades locais criam diferenciais capazes de atraírem fluxos de visitantes.

Naturalmente, a Economia do Turismo é beneficiada através das gerações de rendas, empregos, impostos e autoestima da comunidade. Será ? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões, Podem ser úteis. Pensem nisso.

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