Médico condenado a 31 anos e oito meses de prisão cumpre pena em Santa Maria
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) absolveu, por unanimidade, o médico Leandro Boldrini, condenado pela morte do filho, o menino Bernardo, de 11 anos. Boldrini respondia um processo disciplinar no Conselho. Assim, ele poderá trabalhar como médico.
A informação é do portal Observador Regional, das regiões Celeiro e Noroeste. Conforme o portal, o julgamento ocorreu nesta quarta-feira (29), em Porto Alegre.
A entidade de classe dos médicos gaúchos concluiu que Leandro Boldrini não cometeu nenhuma infração prevista no Código de Ética Médica.
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Cremers diz que não há provas de receita
No entendimento do Cremers, não ficou provado que Boldrini tenha usado conhecimentos médicos para receitar a medicação aplicada pela mulher dele e madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini.
Bernardo foi assassinado em 2014 com uma superdosagem do medicamento Midazolam. Leandro Boldrini foi condenado em um segundo júri a 31 anos e oito meses de cadeia.
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Julgamento sigiloso
Atualmente, ele cumpre pena no regime semiaberto no Presídio Regional de Santa Maria, cidade onde o filho está sepultado e para onde o médico se mudou este ano.
O portal Observador Regional ressalta que, embora se trate de uma apuração sigilosa do Cremers, as informações obtidas confirmaram a realização do julgamento no processo disciplinar.