Empresários ligados à Federasul fazem corpo a corpo junto a vereadores, prefeitos e deputados para evitar aprovação de projeto de lei do governo estadual
Associações comerciais da Região Centro pretendem lotar pelo menos dois ônibus para acompanhar a votação do projeto de lei do governo estadual que propõe o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMSM), na próxima terça-feira, na Assembleia Legislativa.
Lideranças empresariais da região participam do corpo a corpo junto a vereadores, prefeitos e deputados estaduais para evitar o aumento da alíquota básica do ICMS de 17% para 19,5%
Na manhã desta quarta-feira (13), a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) reuniu sua diretoria, presidentes de filiadas e diretorias regionais para alinhar as últimas ações contra o aumento de ICMS proposto pelo governo Eduardo Leite (PSDB).
Empresários da região se mobilizam em nível estadual contra aumento do ICMS
Fuga de empresas e de talentos
O encontro foi comandado pelo presidente da entidade, Rodrigo Souza, e pelo vice-presidente de Integração, Rafael Goelzer. Foram duas horas de debates definindo estratégias para os próximos dias.
Segundo os empresários, além de tornar a vida dos gaúchos mais cara, o aumento de impostos levará à fuga de empresas e de talentos do Estado.
Segundo o presidente da Associação Comercial Cultural e Industrial de Júlio de Castilhos (Accijuc), Júlio Cesar Batistella, que também é membro do Conselho Superior da Federasul, as Associações Comerciais e Industriais da região tem como tarefas mostrar aos vereadores, prefeitos e deputados o desgaste econômico que o aumento de impostos irá gerar no Estado
“Estamos otimistas com a vitória. Não é justo esse aumento de impostos contra o povo gaúcho. Se aprovado, mais uma vez o Rio Grande do Sul ficará na contramão do desenvolvimento”, diz Batistella.
Empresários gaúchos criam ferramenta online contra o aumento de impostos
O Plano B do governo: tributar cesta básica
Ainda pela região participou do encontro o diretor regional da Federasul e presidente da Associação Comercial e Industrial de Caçapava do Sul (ACIC), Eraldo Vascondelos de Souza.
O governo Leite já tem um plano B caso a Assembleia Legislativa rejeite o aumento do ICMS: corte de benefícios fiscais para 64 setores produtivos e o aumento no imposto cobrado dos itens da cesta básica.
Em relação ao plano B do governo, Batistella também foi enfático: “O governo está lá para resolver problemas e não para criar novos problemas”.
(Com informações da Accijuc)