FABIO S. VASCONCELOS – PSICANALISTA CLÍNICO E INSTRUTOR CORPORATIVO DE SOFT SKILLS
A “retificação subjetiva”, expressão introduzida por Freud, destaca a importância de olharmos para dentro ao lidar com nossas queixas e conflitos.
Ao questionarmos nossa participação, começamos a desvendar as camadas mais profundas de nossa psique. Responder a essa pergunta exige coragem, autoconsciência e um compromisso com o crescimento pessoal.
No contexto do autocuidado, essa abordagem ganha relevância. Ao praticarmos o autocuidado, cultivamos um espaço interno para a autorreflexão.
Cuidar de nós mesmos não se trata apenas de atender às necessidades físicas, mas também de nutrir a saúde mental e emocional.
Ao integrar a retificação subjetiva no autocuidado, tornamo-nos mais capazes de reconhecer padrões de comportamento, lidar com desafios internos e promover mudanças positivas em nossa vida
Ao encarar a pergunta “Qual é a sua participação nisso?”, estamos promovendo um diálogo interno construtivo. Isso não implica em autopunição, mas sim em compreender como nossas ações, pensamentos e emoções influenciam as situações.
O autocuidado age como um aliado nesse processo, proporcionando o suporte emocional necessário para explorar as complexidades de nossa subjetividade.
Se permita refletir sobre as complexidades da sua subjetividade, reconhecendo que esse processo é um ato de autenticidade consigo mesmo.
Lembre-se, o crescimento pessoal muitas vezes começa com a coragem de questionar e compreender nossas próprias contribuições para as situações que vivenciamos. O desafio está lançado, e o potencial de descoberta pessoal aguarda aqueles que têm a ousadia de começar.