Tribunal de Justiça está julgando recursos da defesa e do Ministério Público
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) deverá concluir até a próxima quinta-feira (29) o julgamento dos recursos contra a sentença que condenou o médico Leandro Boldrini, acusado de planejar a morte do filho, Bernardo, de 11 anos. Os desembargadores decidirão se ele terá a pena aumentada ou se irá a novo julgamento.
Boldrini, que foi condenado a 31 anos e 8 meses de prisão em um segundo júri sob acusaçao de ser o mentor intelectual da morte de Bernardo, em 2014, recorreu para anular o julgamento. Já o Ministério Público pede o aumento da pena dele.
A sessão virtual do TJRS para julgar os dois recursos começou na última sexta-feira (23). O relator dos recursos é o desembargador Rinez da Trindade. Também votam o desembargador José Luiz John dos Santos e o juiz de Direito Thiago Tristão Lima.
Crime brutal
Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 4 de abril de 2014. O corpo do menino foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.
No mesmo dia, o pai, Leandro Boldrini, e a madrasta da criança, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz.
Dias depois, Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvania, foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado.
A SITUAÇÃO DOS RÉUS
- Leandro Boldrini está no regime semiaberto, cumprindo pena no Presídio Regional de Santa Maria
- Graciele Ugulini está no regime fechado, cumprindo pena no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre
- Edelvânia Wirganovicz está no regime semiaberto, em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico
- Evandro Wirganovicz já cumpriu a pena de prisão, extinta em 23 de janeiro deste an
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(Com informações de Sabrina Barcelos Corrêa – da Diretoria de Comunicação do TJRS)