Manifestação por salários e carreira dignos ocorreu no arco de entrada do campus
Professores e servidores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) realizaram um ato conjunto na manhã desta quarta-feira (3) para marcar o Dia Nacional de Mobilização e Paralisação dos trabalhadores em educação. Os manifestantes se reuniram no arco de entrada do capus, a partir das 7h.
Na Avenida Roraima, via de acesso ao campus de Camobi, manifestantes distribuíram panfletos no arco de entrada e exibiram faixas pedindo “salário e carreira dignos”. Participaram do ato dirigentes da Sedufsm (Seção Sindical dos Docentes da UFSM), da Assufsm (Associação dos Servidores da UFSM) e do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).
Por meio de um sistema de som disponibilizado pela Assufsm, lideranças dos sindicatos se manifestaram sobre a importância de pressionar o governo federal para reabrir negociação sobre a polícia salarial. As categorias protestam contra o reajuste zero em 2024.
Colégio Politécnico
Depois de aproximadamente duas horas na Avenida Roraima, junto ao arco de entrada do campus, os e as manifestantes realizaram uma caminhada até o Colégio Politécnico, onde ocorreu uma atividade de mobilização convocada pelo Sinasefe SM. Segundo a diretora desta entidade, Claudia do Amaral, a maioria dos técnicos desse setor da UFSM está em greve, mas os e as docentes ainda vão se posicionar sobre a deflagração de um movimento paredista nos próximos dias.
Durante a mobilização no Politécnico, representações da Assufsm e da Sedufsm ocuparam o microfone. Em sua manifestação, falando pela Sedufsm, o professor Leonardo Botega enfatizou a importância da atuação conjunta das entidades para se obter avanços junto à negociação com o governo federal.
No que se refere à greve de docentes da base da Sedufsm, uma assembleia será convocada para a próxima segunda, 8 de abril, pela manhã, quando a categoria irá avaliar se acata a orientação do setor das federais (Ifes) do ANDES-SN, que apontou a data de 15 de abril para deflagração da greve.
(Com informações de Fritz R. Nunes, da Assessoria de Imprensa da Sedufsm)