Indicação do presidente Lula será formalizada nesta quarta-feira (15)
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, assumirá o cargo de ministro extraordinário que atuará na articulação para a reconstrução do Rio Grande do Sul, estado afetado por uma catástrofe climática que já matou 149 pessoas e deixou mais de 617,7 mil pessoas desabrigadas e desalojadas, segundo o último balanço desta terça-feira (14). A informação foi confirmada pela Agência Brasil.
A criação do cargo já havia sido anunciada pelo governo mais cedo. A ideia é que o representante presidencial, com status de ministro, atue de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado, coordenando uma estrutura administrativa das ações federais na região.
Formalização será em São Leopoldo
A oficialização de Pimenta e os detalhes sobre a nova pasta serão dados durante visita do presidente ao estado, prevista para esta quarta-feira (15), quando serão anunciadas novas medidas de socorro à população gaúcha.
Lula irá a São Leopoldo do Sul em uma comitiva que inclui os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A expectativa é que, na ocasião, seja lançado um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado. Com a saída de Pimenta da Secom, o cargo será assumido de forma interina pelo jornalista Laércio Portela.
Quem fica na Secom
No lugar de Paulo Pimenta na Secom ficará o adjunto dele, o pernambucano Laércio Portela, que já foi informado pelo próprio titular da pasta.
Láercio é jornalista e foi repórter de Cidades do Jornal do Comércio e colunista e editor de política no Diário de Pernambuco. Também é um dos fundadores e editor do Marco Zero Conteúdo, um portal de jornalismo independente com foco nos direitos humanos.
A Secom tem, entre suas atribuições, a promoção das ações institucionais do governo, além de cuidar de toda a política de comunicação do Planalto.
Para isso, conta com uma estrutura que tem a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) como guarda-chuva sob o qual estão abrigadas a Agência Brasil, a TV Brasil e Radioagência Nacional, entre outras.
(Com informações de Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil – Brasília)