Empresa diz que técnicos só poderão realizar conserto quando houver segurança para o serviço
JOSÉ MAURO BATISTA – PARALELO 29
Moradores da Vila Bilibio, no Bairro Km2, estão sem abastecimento de água devido ao rompimento de redes de água causado por desmoronamento de parte do Morro do Cechella.
Na manhã desta quinta-feira (23), moradores se revoltaram e exigiram o retorno daágua às torneiras. Segundo a Corsan, não há como realizar o conserto enquanto houve risco de deslizamentos na área do morro.
A Companhia enviou nota ao Paralelo 29 esclarecendo a situação. Para resolver a situação, a Corsan providenciou um reservatório móvel comunitário, que fica fora da área de risco.
RESPOSTA DA CORSAN AO PARALELO 29
“Técnicos da Corsan realizaram, nesta quinta-feira, 23, uma nova vistoria na Vila Bilibio, juntamente com representantes da prefeitura e da Defesa Civil de Santa Maria, no local onde há redes de água rompidas pelo desmoronamento de morros. Esses rompimentos estão impossibilitando a distribuição de água na Rua Marconi Mussói, que está interditada por estar localizada em área de risco de deslizamento.
Os técnicos de todos os órgãos constataram que o conserto nas redes não poderá ser realizado enquanto houver risco de novo desmoronamento de um morro que está com diversas fraturas. Tanto a prefeitura, como a Corsan e a Defesa Civil aguardam uma condição de segurança para restabelecer a rede levada com a queda do morro.
Na semana passada, a Corsan consertou as redes rompidas nas ruas São João do Polêsine e Adir Miola. Nesses locais não havia risco para a execução do serviço.
Para que a população da Vila Bilibio não fique desabastecida, a Corsan disponibilizou um reservatório móvel comunitário, que fica em um local fora da área de risco, na Rua Adir Miola.
Áreas de risco: impasse na Justiça
A Vila Bilibio é uma das três áreas de risco que a Justiça determinou a desocupação urgente devido aos riscos de deslizamentos de terra.
Além da Bilibio, estão na lista a Rua Canário (conhecida como Vila Canário) e a Vila Nossa Senhora Aparecida (conhecida como Churupa), ambas no Bairro Itararé.
A Prefeitura e moradores da Canário e da Churupa recorreram da decisão judicial que determinou a evacuação das duas áreas. Até o momento a Prefeitura não cumpriu a ordem judicial. Há resistência de moradores em deixar suas casas.
