Paralelo 29

ABDON: A reconstrução do Turismo exige profissionais experientes

Laje de Pedra, em Canela/Foto: Divulgação
ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

O Turismo pela sua grande importância social e econômica é considerado um fenômeno devido à sua influência no Planeta.  

Alguns Países, Estados, Municípios já identificaram que o fenômeno turístico planejado, organizado, dirigido e controlado é grande gerador de emprego, renda e autoestima da comunidade do núcleo receptor.

Além disso, contribui com impostos e taxas. O investimento no fenômeno turístico consegue criar emprego  e com maior velocidade de retorno do capital investido, de acordo com a literatura da Economia do Turismo e seus dados disponíveis para os interessados.

Entretanto, é indispensável realizar diagnósticos para entender qual a Política Pública, se houver, que está sendo aplicada.

Para alguns políticos, o fenômeno turístico não tem importância e é apenas para trocar apoios e oferecer cargos e funções na gestão pública, ignorando as conquistas dos governos anteriores no eterno recomeçar sem resultados positivos  das ações.

Às vezes, com muitos “achômetros” e opiniões leigas sobre o funcionamento do sistema turístico. Desconhecem os conceitos de Destino Turístico; estruturações  das ofertas; canais de distribuição do produto turístico principal, complementar e periférico; promoção adequada com a comunicação integrada e apoio à comercialização.

Ignoram os papéis dos órgãos oficiais, agentes de viagens, operadores turísticos, profissionais da hotelaria, organizadores de  eventos e gastronomia, guias de turismo, entre outros.

Alguns são arrogantes e não respeitam os profissionais experientes e a transversalidade indispensável com outras áreas do conhecimento humano.

Às vezes, implantam ou não  Políticas Públicas que merecem diagnósticos para excluir conceitos equivocados e ideologias retrógadas.

Geralmente,  quando são implantadas, não são continuadas; sem orçamentos e, principalmente,  com gestões neófitas. É óbvio que existem exceções.

Os bons exemplos são identificados a partir das preferências reveladas pelos visitantes, sejam  turistas de lazer, participantes de eventos e investidores.

Todos impactados pela Imagem e estruturação da oferta turística  conquistadas com ações profissionais nos mercados emissores.

Na reconstrução, o Rio Grande do Sul deve resgatar todas as conquistas dos últimos 30 anos para direcionar investimentos e alcançar melhores resultados para centenas de Municípios Turísticos. São trabalhos profissionais. Não tem mágica.

É indispensável  utilizar  conhecimentos sobre o fenômeno turístico que foram esquecidos, devido aos equívocos políticos e as constantes descontinuidades. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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