Caso ocorreu na região de Sarandi, onde houve apreensão de farto material envolvendo pornografia infantil e abuso de adolescente
Graças a uma denúncia feita no ano passado por uma Orgnização Não-Governamental (ONG) dos Estados Unidos, um pedófilo foi condenado por estupro de vulnerável no Rio Grande do Sul.
A sentença condenando o homem a 21 anos e quatro meses de prisão por estupro contra menor saiu nesta segunda-feira (17), na Comarca de Carazinho, na Região Norte.
O acusado foi condenado por estupro de vulnerável, armazenamento e registro de pornografia infantil. Ele foi denunciado em novembro do ano passado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) após um caso encaminhado por uma ONG norte-americana que atua no combateo ao abuso sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com a promotora de Justiça Ana Flávia Rezende, responsável pela denúncia, a entidade confirmou que um endereço de IP — endereço exclusivo que identifica um dispositivo na internet ou em uma rede local — de uma cidade da região de Sarandi havia realizado vários acessos a conteúdos de pedofilia.
Com base no encamimento feito pela entidade internacional, houve uma investigação que terminou com a prisão em flagrante do criminoso no ano passado.
No computador do criminoso, os agentes apreenderam grande quantidade de material pornográfico envolvendo crianças.
Havia, também, imagens do investigado abusando sexualmente de uma adolescolente. Depois disso, em um depoimento especial, a vítima foi ouvida pelas autoridades.
“Por meio de informações dos órgãos competentes, foi possível identificar o autor dos fatos e elucidar a prática de três crimes: registro e armazenamento de pornografia infantil e estupro de vulnerável. Em um processo célere, durante o qual o réu permaneceu preso, e a vítima foi devidamente ouvida por meio de depoimento especial, obteve-se a condenação nos termos da denúncia”, explica a promotora.
O Ministério Público reitera que o abuso sexual e adolescentes é um crime que deve ser punido com rigor, como forma de demonstrar à socieade que não será tolerado.
(Com informações do MPRS)
