Sindicalista analisou as finanças da Prefeitura e falou sobre temas de interesse da categoria
JOSÉ MAURO BATISTA – PARALELO
Em sua participação no Podcast Estação 29 do Paralelo 29, o presidente do Sindicato dos Municipários de Santa Maria, Renato Costa, avaliou a situação das finanças públicas do Município. Segundo ele, dois fatores atrapalham as negociações da revisão salarial dos servidores.
O Podcast foi gravado antes de o Executivo Municipal enviar à Câmara de Vereadores o projeto de lei para conceder a revisão salarial anual do funcionalismo, projeto que acabou sendo retirado de pauta na sessão da útima quinta-feira (11).
Segundo Renato, além de 2024 ser um ano eleitoral, outros fatores atrapalharam a discussão, entre eles o fato de a Prefeitura conceder susídios às empresas do transporte coletivo
“Nós tivemos várias situações que nos trouxera um certo atrapalho. O que acontece todos os anos é o fechamento do quadrimestre para que a Prefeitura tenha uma noção dos recursos e do que pode disponibilizar. O outro fator é que é um ano eleitoral e não pode ser dado ganho real. E há outros dois fatores que ultimamente tem nos trazido uma dificuldade de negociação, que é esse recurso que foi aportado o transporte público que sai do caixa da Prefeitura”, ressalta.
Renato diz que o Sindicato não é contrário ao subsídio: “Não somos contra o subsídio mesmo porque isso reflete nos próprios servidores e na comunidade em geral. Nossa preocupação é de onde vem o recurso. Ele vem do caixa da Prefeitura. Então é uma despesa a mais que o município tem. É aquela velha história: o cobertor é curto. Começa a diminuir aquilo que a gente pode utilizar para as demais demandas”, pondera o sindicalista.
No podcast, Renato Costa também falou sobre o déficit de R$ 4 bilhões do Instituto de Previdência e Assistência à Saúde dos Servidores Públicos de Santa Maria (Ipassp). Ele afirma que o Ipassp não vai quebrar, mas ressalta que a questão previdenciária precisará ser resolvida.
O servidor também defendeu um novo plano de carreira para a categoria e abordou uma situação delicada para os sindicatos: o financiamento das entidades.
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