Paralelo 29

ABDON: As pessoas morrem e os seus legados vivem

Detalhe da estátua do poeta Felippe D´Oliveira, que ficava na Praça Saldanha Marinho/Foto: José Mauro Batista, Paralelo 29
ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

As pessoas morrem e os seus legados vivem. Convém destacar que os  legados  são construídos pelas  ações e omissões durante a trajetória de cada pessoa.

São resultantes das experiências desde do nascimento, passando pelo crescimento, desenvolvimento, envelhecimento e terminando com a morte.

É o ciclo da vida para todos os seres humanos. Ninguém pede para nascer. Entretanto, todos querem viver com saúde e felicidade durante suas existências.

A Economia não explica as ameaças e as oportunidades que se apresentam para todos nós, impactados pelas variáveis incontroláveis.

Outras ciências estudam e podem concluir sobre as contribuições das pessoas nas suas famílias, nos seus grupos sociais, nas comunidades, nas entidades e nas empresas.

Quando uma pessoa famosa deixa de existir, as boas e as más recordações podem ser divulgadas lembrando seus legados.

A mídia propaga e emoções são geradas, principalmente com as  alegrias e tristezas identificadas durante as vidas dos falecidos.

São artistas, desportistas, religiosos, políticos, profissionais das mais diversas áreas do conhecimento humano que são lembrados pelos seus legados reconhecidos e incluídos na história. Alguns legados influenciam os vivos na melhoria contínua do processo civilizatório.

Sabe-se que repetir erros não são aconselháveis e os sucessos alcançados merecem destaques nas mentes e corações.

As sociedades evoluídas valorizam os legados dos seus antepassados e dos idosos. Com as possibilidades médicas e farmacêuticas, os idosos convivem com gerações mais novas e, às vezes, surgem preconceitos contra eles.

Além disso, muitos idosos só recebem reconhecimentos quando morrem. Para alguns jovens “ nem-nem”, que não trabalham e nem estudam, e alguns jovens inexperientes querem descartar as pessoas mais experientes, incluindo os idosos ativos que podem contribuir academicamente e profissionalmente, incluindo participando dos avanços tecnológicos.

É a vida como ela é. São os choques das gerações humanas. O novo sempre vem. A base da construção do conhecimento humano evolui sempre.

Os comportamentos individuais e coletivos devem ser reverenciadas quando são utilizados para as conquistas da paz, do respeito ao próximo, das liberdades individuais, das alegrias e do fazer o bem sem olhar a quem.

São as escolhas do passado que determinaram o presente e podem determinar o futuro. Alguns exemplos: Quais as viagens que seus antepassados realizaram ou gostariam de realizar?

Quais as recordações que influenciam suas próximas viagens? Quais a influências políticas?Quais opções econômicas? E as Religiosas?

Quais os legados que influenciam nossos comportamentos? As respostas podem concluir que os mortos governam muitos vivos. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrária. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

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