Paralelo 29

Morre o segundo PM baleado durante confronto com atirador em Novo Hamburgo

Foto: Reprodução

Baleado três vezes, policial da BM não resistiu a uma cirurgia

Morreu nesta quinta-feira (24), o policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos. Ele é a terceira vítima fatal do atirador Edson Crippa, de 41 anos, que causou nove horas de terror em Novo Hamburgo, entre a noite de terça (22) e a manhã de quarta-feira (23).

Durante confronto com a polícia, Crippa matou a tiros o próprio pai, Eugênio Crippa, de 74 anos. o irmão, Everton Crippa, de 49; e o policial militar Everton Kirsch Júnior, de 31.

Além das mortes, o atirador baleou a própria mãe, Cleris Crippa, de 70 anos; a cunhada, Priscilla Martins, de 41; outros cinco brigadianos e um guarda municipal. O atirador também morreu.

O soldado Volz recebeu três tiros e precisou passar por uma cirurgia, mas não resistiu. Ele era brigadiano desde 2016, e deixa esposta.

Nesta quinta-feira, a Brigada Militar homenageou o soldado Kirsch em todos os seus quartéis. Em Santa Maria, a homenagem foi no 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon). Kirsch morreu durante o confronto. Ele deixou a mulher e um filho de um mês.

Chacina repercute no país

A chacina de Novo Hamburgo continua repercutindo no país e levanta, novamente, a questão da liberação de armas, flexibilizada no governo de Jair Bolsonaro (PL).

O que se sabe até agora pelas investigações é que o atirador de Novo Hamburgo possuía quatro armas – sendo duas pistolas e duas espingardas -, além de farta munição. Ele tinha registro de CAC (colecionador, atirador esportivo e caçador).

Chamou a atenção o fato de que todas as armas estavam legalmente registradas mesmo com o histórico de esquizofrenia de Crippa, que teria ao menos quatro internações.

As nove horas de terror em Novo Hamburgo começaram na noite de terça com um chamado à Brigada Militar sobre ocorrência de violência doméstica.

Crippa estava mantendo os pais em cárcere privado. Quando os brigadianos chegaram para atender a ocorrência, Crippa começou a atirar nos policiais. Durante horas, a Brigada Militar tentou negociar a rendição do assassino, mas ele continuou tiroteando com os policiais.

(Com informações do G1RS)

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