Paralelo 29

HUSM-UFSM investe em novo equipamento de medicina nuclear

Foto: Divulgação

O objetivo é melhorar o atendimento aos pacientes do SUS, ofertando exames mais rápidos, diagnósticos ágeis e tratamentos precoces

O Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), vinculado à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), adquiriu um novo equipamento de medicina nuclear, a câmara gama. Este aparelho substituiu o antigo que estava em funcionamento há aproximadamente 20 anos.

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Investimento de R$ 23 milhões garante serviço de melhor qualidade a pacientes/Foto: Divulgação

O investimento foi de R$ 2,3 milhões, proveniente de recursos de emendas parlamentares.  Após a instalação, o equipamento passou por teste e a equipe assistencial passou por capacitação. O equipamento foi apresentado à imprensa e Santa Maria na tarde da última quarta-feira (30).

Segundo o físico-médico da Unidade de Diagnóstico Especializados (UDE) do HUSM, Guilherme Lopes Weis, o equipamento antigo estava defasado e funcionando abaixo de sua capacidade.

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O novo equipamento do HUSM-UFSM proporciona diagnósticos mais rápidos e preciso

“Com a aquisição do novo equipamento câmara gama, melhoramos significativamente nossos padrões de segurança e qualidade. Este equipamento permite exames com menores doses de radiação e menores tempos de aquisição das imagens, proporcionando maiores benefícios aos pacientes e à equipe assistencial”, explicou Weis.

Benefícios e avanços

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Equipamento proporciona exames por método não invasivo/Foto: Divulgação
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Médicos nucleares explicam o funcionameto da câmara gama/Foto: Divulgação

Segundo as médicas nucleares do Setor de Medicina Nuclear do HUSM, Maria Cecília Gabbi e Clarissa Bornemann, as principais linhas diagnósticas incluem a investigação de metástases ósseas, artrites, isquemia ou infarto miocárdico, disfunções renais e alterações de tireoide.

As imagens funcionais produzidas pela câmara gama demonstram o funcionamento do órgão a ser estudado, utilizando um método de diagnóstico por imagem não invasivo e com doses de radiação relativamente baixas para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) atendidos no HUSM-UFSM.

O novo equipamento, com tecnologia de última geração, atenderá com maior agilidade a demanda do HUSM.

“Além disso, alguns estudos, que antes não conseguíamos realizar, serão feitos com o equipamento atual, como cintilografias de tireoide, que precisavam ser encaminhadas para fora do HUSM, pois nosso equipamento não era hábil para realização”, destacou Clarissa.

Dentre as principais vantagens do novo equipamento estão a redução do tempo de realização dos exames, que será praticamente à metade em vários tipos de cintilografias.

“Agora, com as duas câmaras funcionando perfeitamente, o exame poderá ser adquirido de forma mais rápida e completa, por gerar mais imagens e em menos tempo. Além de comodidades adicionais, como maca específica para crianças e opção de alguns estudos serem adquiridos com o paciente na maca hospitalar (sem precisar movê-lo)”, detalha Maria Cecília.

Os benefícios incluem maior agilidade diagnóstica, mais conforto para os pacientes, aumento no rol de exames oferecidos e a possibilidade de início mais precoce de tratamentos que exigem o exame de medicina nuclear.

A expectativa é que o novo equipamento permita realizar um número maior de exames por mês, reduzindo o tempo de espera dos pacientes.

Além disso, deve otimizar diversos tratamentos, possibilitando o início precoce de quimioterapia, radioterapia ou intervenção cardiológica.

Sobre a Ebserh

O HUSM-UFSM faz parte da Rede Ebserh desde 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

(Com informações de Andreia Pires – Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh)

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