Paralelo 29

Professor universitário é preso com 10 mil arquivos de pornografia infantil, paga fiança e é liberado em Santa Maria

Foto: Divulgação, PC

Docente foi alvo de operação do MP e da Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP), em outubro; nesta sexta foi alvo de busca

Agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Santa Maria prendeu nesta sexta-feira (13) um professor universitário com 10 mil arquivos com pornografia infanto-juveil. Depois de pagar fiança, o homem, que tem 44 anos, foi solto para responder em liberdade.

De acordo com a DPCA, a prisão ocorreu no Bairro Nossa Senhora das Dores, na região Nordeste de Santa Maria, ainda pela manhã, como desdobramento da Operação Lobo Mau, deflagrada em outubro pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP).

Nesta sexta, policiais de Santa Maria cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa do professor, que tem 44 anos. Servidores do Instituto Geral de Perícias (IGP) acompanharam o cumprimento do mandado de busca.

Os agentes encontraram pelo menos 10 mil arquivos de conteúdo com pornografia infanto-juvenil em equipamentos de informática do professor. A DPCA não informou à qual instituição o professor universitário é vinculado.

Operação nacional contra pedofilia cumpre mandado de busca em Santa Maria

MP de São Paulo afirma ter identificado rede de pedofilia

MPSP e Polícia Civil de São José do Rio Preto durante a Operação Lobo Mau, em outubro/Foto: MPSP, Divulgação

Conforme o site do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em operação realizada em 31 de outubro passado, na região de São José do Rio Preto, pelo menos 23 pessoas fora presas em 11 estados por suspeita de exploração sexual infantil na internet.

O MPSP afirma que os suspeitos de pedofilia integravam “uma ampla rede criminosa envolvida na produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil”

“Com o avanço das investigações, foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribuí-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, o Instagram, o Signal e o WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox”, diz o MPSP. 

(Com informações da Polícia Civil de Santa Maria e do Ministério Público de São Paulo)

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