ABDON BARRETTO FILHO – ECONOMISTA E MESTRE EM COMUNICAÇÃO SOCIAL
De uma maneira geral, no início de cada ano, as pessoas realizam as análises das realizações do ano anterior, principalmente as conquistas e as perdas.
Para alguns, as variáveis incontroláveis impactaram negativamente gerando surpresas desagradáveis. Para outras pessoas, surpresas agradáveis. É a vida como ela é. Na realidade, os mistérios da vida existem e os desafios dependem também das nossas ações e omissões.
Filosoficamente, o ciclo de vida é real para todos seres humanos: nascer, crescer, desenvolver, envelhecer e morrer. Durante o período entre o nascer e o morrer podemos construir legados e relacionamentos diversos. Muitas pessoas são lembradas. Outras, esquecidas.
As experiências ficam nas memórias. É óbvio que todos buscam a felicidade. É a eterna busca por dias melhores, com saúde, realizações e, se possível, com viagens.
Para muitos, fazer o bem sem olhar a quem. Para alguns, o ódio é real, assim como o pessimismo e as constantes críticas aos momentos que estão vivendo. É a vida como ela é.
De repente, compreendemos nossa vontade de viver bem com quem se ama. De compartilhar. De realizar relacionamentos “ ganha-ganha”. De respeitar o próximo.
De corrigir os rumos das nossas vidas. De contribuir para melhorar o mundo, diminuindo a pobreza. De escolher melhor nossos representantes políticos.
Combater a corrupção e os privilégios dos aproveitadores dos recursos públicos. Valorizar a meritocracia. Aumentar as oportunidades. Contribuir com a melhoria contínua do nosso ambiente familiar, profissional e comunitário. Entender o outro e perdoar, se for o caso.
O mundo precisa de paz e de amor. Todos precisam de amor. Existe algo que tenha mais valor que o amor? Para comemorar a vida como ela é, a racionalidade humana é fundamental. É preciso saber viver. Com paz interior e utilizando a força mais poderosa: o amor.
Quando nossos parentes e amigos deixam de existir os sinais de cada vida são destacados. São os mistérios reais para todos. Um dia, deixaremos de existir fisicamente.
Restarão apenas nossos legados para nossas famílias, nossos amigos, nossos parceiros e todos que entendem nossas mensagens. Para completar, lembrei da frase: “És pó e ao pó voltarás “ (Livro do Genesis 3, 19).
É um lembrete de quão breve é a vida e do porquê devemos buscar as coisas além do corpo físico e moldar nossos corações e nossas missões, para vivência terrena. É a vida como ela é. Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso